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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9942485


9942485

ENFERMAGEM E IMUNIZAÇÃO AOS PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS RELACIONADO À NEOPLASIA MALIGNA

Autores:
Mary Hellem Silva Fonseca|mary_fonseca96@hotmail.com|estudante de Graduação|graduanda Em Enfermagem - Uerj|acadêmica Bolsista da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro|uerj ; Mercedes Neto|mercedesneto.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Ciências|professora Adjunta Desp/uerj|uerj ; Ricardo de Mattos Russo Rafael|prof.ricardomattos@gmail.com|enfermeiro|doutor Em Ciências|professor Adjunto Desp/uerj|uerj ; Fernando Porto|ramosporto@openlink.com.br|enfermeiro|pós-doutor Em Enfermagem Pela Usp/sp|professora Associado Demi/unirio|uerj

Resumo:
Introdução: Indicadores de qualidade são essenciais para avaliar o processo assistencial, sobretudo um processo complexo como o erro de medicação. Objetivo: Quantificar e caracterizar os erros de medicação coletados em uma unidade de internação pediátrica. Método: Relato de experiência sobre a coleta de dados do indicador de erro de medicação em uma Unidade de Pediatria de um hospital universitário de grande porte. Coleta realizada por meio de busca ativa, usando instrumento padronizado e por tutores do indicador de cada unidade. Os dados coletados são referentes ao período de junho de 2017 a junho de 2018. O resumo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos.  Resultados: Foram auditadas 13.664 prescrições médicas de quatro setores de internamento da unidade de pediatria: Clinica Pediátrica (389 erros de 12.669 medicações administradas e 6 meses de analise), Serviço de Emergência Pediátrica (756 erros de 9.542 medicações administradas e 6 meses de analise), Unidade de Terapia Intensiva neonatal (486 erros de 37.715 medicações administradas e 12 meses de analise ) e Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (983 erros de 15.170 medicações administradas e 6 meses de analise).  Em relação ao tipo de erro segundo a classificação do Ministério da Saúde foram identificados 1.802 erros de prescrição, 486 de omissão, 113 de administração, sendo o restante de horário, dispensação, preparo, dose, aprazamento e velocidade de infusão. Em relação à classificação segundo ao risco, 1471 foram classificados como sem dano e 1121 com risco potencial. Implicações: O processo de terapia medicamentosa é complexo e envolve equipe multidisciplinar, seu monitoramento é fundamental para identificação dos pontos frágeis onde há necessidade de intervenção. Conclusão: com esta analise foi possível identificar os erros predominantes e executar intervenções para sua correção.


Referências:
1. Viela RPB, Jericó MC. Erro de medicação: gestão do indicador para uma prática mais segura. Rev enferm UFPE on line., Recife, 10(1):119-27, jan., 2016.