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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9915600


9915600

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO CUIDADO NO PARTO SEGUNDO A TRÍADE DONABEDIANA

Autores:
Juliana Vicente de Oliveira Franchi|jolliveira@yahoo.com.br|enfermeiro|especialista|aluno de Pós Graduação Stricto Sensu|universidade Estadual de Londrina ; Danielly Negrão Guassú Nogueira|dani.saude@yahoo.com.br|enfermeiro|doutorado|docente|universidade Estadual de Londrina ; Franciane Maria da Silva Curan|francianejbt@hotmail.com|enfermeiro|especialista|aluno de Pós Graduação Stricto Sensu|universidade Estadual de Londrina ; Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari|opimentaferrari@uel.br|enfermeiro|doutorado|docente Pós Graduação Stricto Sensu|universidade Estadual de Londrina

Resumo:
**Introdução:** O manejo familiar refere-se à forma que a família gerencia as demandas terapêuticas na situação de doença crônica infantojuvenil1. A situação da doença neurológica requer adaptações familiares para o cuidado infantil, assim, a rede social, o acesso aos profissionais de saúde e os recursos da família são influências que facilitam ou dificultam o gerenciamento familiar2. **Objetivo:** identificar aspectos relacionados ao manejo familiar de crianças e adolescentes com doenças neurológicas. **Método**: pesquisa transversal com abordagem quantitativa. Obteve-se participação de 141 famílias de crianças e adolescentes em atendimento neurológico em uma instituição pública no sul do Brasil, entre maio em setembro de 2016, os quais responderam um questionário estruturado para buscar variáveis sociodemográficas e outro projetado para medir o manejo familiar. Utilizou-se análise estatística descritiva e analítica. Na correlação dos dados utilizou-se o Coeficiente de Spearman e Kruskal Wallis. Este estudo seguiu os preceitos éticos vigentes no Brasil e foi aprovado por Comitê de Ética sob Parecer n. 1.299.529. **Resultados:** as famílias com crianças/adolescentes com maior tempo de atendimento; que cursavam ensino especial; tinham acesso à escola pública; e, nas quais os membros mudaram a condição de trabalho para cuidá-los, mostraram que a vida estava direcionada nas dificuldades associadas à terapêutica infantojuvenil. As famílias com maior renda per capita; nas quais as mães tinham mais anos de estudo; as crianças/adolescentes cursavam ensino regular; e, frequentavam escola privada, havia maior facilidade no manejo da doença neurológica. **Conclusão: **as famílias com condições socioeconômicas mais deficitárias apresentaram maiores dificuldades no manejo da criança/adolescente com doença neurológica. ** Contribuições para Enfermagem:** estes resultados podem auxiliar no desenvolvimento de estratégias políticas, assistenciais e sociais que possam apoiar as famílias no manejo de crianças/adolescentes com agravos neurológicos. Os profissionais de enfermagem podem ajudar as famílias na ampliação da rede de apoio, com vistas a reduzir as limitações relacionadas ao contexto socieconômico, e assim, melhorar as habilidades familiares no cuidado às crianças/adolescentes.


Referências:
1 Knafl KA, Deatrick JA. Family Management Style: Concept Analysis and Development. J Pediatr Nurs. 1990 2 Knafl, K., Deatrick, J., & Havill, N. (2012). Continued development of the family management style framework. Journal of Family Nursing, 18(1), 11–34.