Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9909824


9909824

CUIDADOS COM A HIGIENE BUCAL DE IDOSOS: AÇÃO EDUCATIVA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores:
Isabella Batista Pires|isabellabpires@gmail.com|enfermeira|especialista|mestranda|universidade Federal da Bahia ; Roberta Pereira Góes|robertapgoes@yahoo.com.br|enfermeira|especialista|mestranda|universidade Federal da Bahia ; Juliana Tavares Lopes|julianatavareslopes@yahoo.com.br|enfermeira|especialista|aluna Especial Mestrado|universidade Federal da Bahia ; Lélia Mendes Sobrinho de Oliveira|leliasobrinho79@gmail.com|enfermeira|especialista|aluna Especial Mestrado|universidade Federal da Bahia ; Pedro Herinque Costa Silva|costaph@hotmail.com|enfermeiro|especialista|aluno Especial Mestrado|universidade Federal da Bahia ; Tânia Maria de Oliva Menezes|larissa.pedreira@uol.com.br|enfermeira|doutora|professora Titular|universidade Federal da Bahia

Resumo:
**Introdução:** A doença neurológica infantil requer adaptações familiares por se tratar de uma condição crônica. Assim, a equipe de saúde deve considerar a família como uma unidade de cuidado, pois, para assisti-los nessa situação, é necessário identificar como a família responde na vida diária ao cuidado à criança e ao adolescente1. **Objetivo:** identificar a relação do tempo de atendimento especializado à saúde de crianças/adolescentes com doença neurológica com o manejo familiar. **Método**: Estudo transversal, quantitativo. Obteve-se participação de 141 famílias de crianças/adolescentes em atendimento neurológico em uma instituição no sul do Brasil. Coletaram-se os dados entre maio e abril de 2016, por meio de um questionário estruturado com informações sociodemográficas, e o instrumento de Medida de Manejo Familiar, composto por seis dimensões2. Os dados foram analisados por meio do _Coeficiente de Spearman_. Esta pesquisa foi aprovada por Comitê de Ética sob Parecer n. 1.299.529. **Resultados:** O tempo de atendimento à saúde infantojuvenil apresentou associação com as seguintes dimensões do manejo familiar: identidade da criança, quanto maior o tempo de atendimento especializado mais dependente a criança/adolescente (p 0,013); maior o esforço de manejo (p 0,032), a dificuldade familiar (p 0,004), e, mais impactante a doença na vida familiar (p 0,011).  **Conclusão:** conforme a criança/adolescente se desenvolve mais perceptível para a família são os sintomas da doença e se torna mais difícil a incorporação dos cuidados na vida diária.** Contribuições para Enfermagem:** Tal questão implica a necessidade de as famílias serem acompanhadas/cuidadas para além do período do impacto do diagnóstico, portanto, os profissionais da enfermagem precisam repensar a prática que responde às necessidades de saúde dessa fase para uma proposta de cuidado contínuo_,_ fornecendo às famílias suporte nessa mudança de condição de vida e saúde, a qual pode acarretar uma alteração na sua capacidade de manejar tal fenômeno.


Referências:
1 Knafl, K., Deatrick, J., & Havill, N. (2012). Continued development of the family management style framework. Journal of Family Nursing, 18(1), 11–34. 2 ICHIKAWA CRF. et al. Cultural adaptation of the Family Management Measure among families of children and adolescents with chronic diseases. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 22(1):1-8, 2014.