9903754 | Problem Basic Learning: relato de experiência dos acadêmicos de enfermagem | Autores: Lúcia Nazareth Amante|luciamante@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor Universitário|universidade Federal de Santa Catarina ; Lucas Antunes|again.lucas@gmail.com|estudante|estudante Graduação|estudante Graduação|universidade Federal de Santa Catarina ; Isabela Ligocki Candemil|isabela_lig@hotmail.com|estudante|estudante Graduação|estudante Graduação|universidade Federal de Santa Catarina ; Thaísa Marques Propodoski Vieira|thaisampvieira@gmail.com|estudante|estudante Graduação|estudante Graduação|universidade Federal de Santa Catarina ; Juliana Balbinot Reis Girondi|juliana.balbinot@ufsc.br|enfermeiro|doutor|professor Universitário|universidade Federal de Santa Catarina ; Giovanni Ferreira de Farias|giovanni.farias@gfarias.com|engenheiro E Educador|doutor|consultor Independente|gfarias Educação |
Resumo: **Introdução: **a condição de dependência é o principal desfecho da síndrome da fragilidade física1. Quando um idoso se torna dependente no domicílio a dinâmica familiar se modifica, e como consequência pode-se evidenciar a síndrome da insuficiência familiar2. **Objetivo: **analisar a relação entre insuficiência familiar e fragilidade física de idosos usuários de um ambulatório de geriatria e gerontologia.** Método: **estudo quantitativo transversal realizado no Ambulatório de Geriatria e Gerontologia do município de São José dos Pinhais/PR (Brasil). Participaram do estudo idosos com idade ≥ 60 anos, selecionados por critérios pré-estabelecidos de inclusão e exclusão. A amostra foi constituída por 384 idosos, com base no cálculo da amostra representativa da população de idosos do município. A insuficiência familiar foi avaliada mediante o _Adaptation Partneship Growth Affection Resolve _(APGAR de Família)3-4 e a fragilidade física pelo fenótipo de Fried5. Analisaram-se os dados mediante o _software Statistical Package for the Social Science _versão 22, os resultados foram considerados significativos para valores de _p_<0,05. **Resultados: **a prevalência de fragilidade foi de 14,1% (n=54) e 55,2% (n=212) pré-frágeis. Apresentaram elevada insuficiência familiar 16,7% (n=62) idosos e 9,3% (n=36) moderada. Não houve associação estatística entre a condição de fragilidade física e a insuficiência familiar (_p_=0,344). A condição de fragilidade física associou-se ao domínio "resolução" do APGAR de Família (_p_=0,007), e a classificação do APGAR de Família ao componente de "fadiga/exaustão" do fenótipo da fragilidade física (_p_=0,001). **Conclusão: **as associações apontam que a relação existente entre a insuficiência familiar e a fragilidade física se encontra, principalmente, na esfera social e psicológica da saúde do idoso. **Contribuições para a Enfermagem: **os achados contribuem para que os profissionais de enfermagem direcionem o planejamento dos cuidados para a coexistência de duas síndromes geriátricas que causam impactos na saúde dos idosos.
Referências: 1. Morley JE, Vellas B, Kan GAV, Anker SD, Bauer JM, Bernabei R, et al. Frailty consensus: a call to action. JAMDA. 2013;14(6):392-7
2. Moraes EN, Marino MCA, Santos RR. Principais síndromes geriátricas. Rev Med Minas Gerais. 2010; 20(1): 54-66.
3. Smilkstein, G. The Family APGAR: A Proposal for a Family Function Test and Its Use by Physicians. J Fam Pract. 1978; 6(1):1231-9.
4. Duarte YAO. Família: rede de suporte ou fator estressor. A ótica de idosos e cuidadores familiares [tese de doutorado], São Paulo (SP): Universidade de São Paulo, 2001.
5. Fried LP, Tangen CM, Walston J, Newman AB, Hirsch C, Gottdiener J, Seeman T, et al. Frailty in Older Adults: Evidence for a Phenotype. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2001;56 (3):M146-56. |