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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9899073


9899073

Fatores associados à lesão por pressão em idosos internados

Autores:
Anna Christine Los|annatimmermanslos@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica, Categoria – Pibic/uepg|universidade Estadual de Ponta Grossa ; Clóris Regina Blanski Grden|reginablanski@hotmail.com|enfermeira|doutora|professora Adjunta do Densp E Coordenadora da Residência Multiprofissional Em Saúde do Idoso-hu|universidade Estadual de Ponta Grossa ; Péricles Martim Reche|reche60@yahoo.com.br|farmacêutico|doutor|professor Adjunto Densp|universidade Estadual de Ponta Grossa ; Luciane Patrícia Andreani Cabral|luciane.pacabral@gmail.com|enfermeira|mestre|professora Colaboradora do Densp|universidade Estadual de Ponta Grossa ; Rulliane Aparecida dos Santos|rulliane_bony@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|universidade Estadual de Ponta Grossa ; Danielle Bordin|daniellebordin@hotmail.com|dentista|doutora|professora Colaboradora do Densp|universidade Estadual de Ponta Grossa

Resumo:
A hanseníase está no rol das doenças globais tidas como negligenciadas. O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos novos de hanseníase. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil epidemiológico da hanseníase em Guarapuava/PR. Trata-se de estudo transversal e descritivo. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, referentes ao período de 2007 a 2016. Ao longo do período estudado, foram notificados 239 casos. Houve registro de apenas um caso novo em menores de 15 anos no ano de 2012.  Observou-se a predominância de casos do sexo masculino, da cor branca, de baixa escolaridade e moradores da zona urbana. Foi notificado um caso em indígena no ano de 2008. A maioria dos casos foi classificada como multibacilar, apresentando predominância das formas clínicas dimorfa e virchowiana, com mais de cinco lesões. Quanto ao grau de incapacidade, o grau zero foi predominante, sendo notificados em média três casos com grau 2 no diagnóstico por ano. A proporção de cura igual ou superior a 90% foi alcançada ao longo dos anos estudados, exceto em 2007, 2015 e 2016. Conclui-se que a atual organização dos serviços de saúde contribui para a o diagnóstico tardio e aponta a necessidade de descentralização das ações de controle da doença. Compreender o perfil epidemiológico da hanseníase é fundamental para a construção de estratégias e políticas públicas que atendam às necessidades em saúde e fortaleçam as atividades de controle e eliminação deste agravo.


Referências:
1. Goncalves A et al. Leprosy control: perspectives & epidemiological and operational aspects. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo. 2010, 52(6):311-315. 2. Souza IA et al. Hansen´s disease patients´ perception of self-care from the complexity perspective. Esc Anna Nery. 2014, 18(3):510-514. 3. World Health Organization. Global Leprosy Strategy: Accelerating towards a leprosy-free world. WHO: 2016. 4. Araújo LS et al. Ações de Enfermagem na prevenção e controle da hanseníase: uma revisão integrativa. Rev. enferm. UFPI. 2016, 5(2):69-74. 5. Lastoria JC, Abreu MAMM. Leprosy: review of the epidemiological, clinical, and etiopathogenic aspects - Part 1. An. Bras. Dermatol. 2014, 89(2):205-218.