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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9882824


9882824

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ACOLHIMENTO EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Keity Laís Siepmann Soccol|keitylais@hotmail.com|profissional|professora|professora de Enfermagem|universidade Franciscana ; Cássia Antunes|cassiasouza_@live.com|estudante|estudante de Enfermagem|estudante|universidade Franciscana ; Ana Paula Garcia de Almeida|anapaulaalmeida845@gmail.com|estudante|estudante de Enfermagem|estudante|universidade Franciscana ; Mara Regina Caino Teixeira Marchiori|mara.marc@hotmail.com|profissional|doutora Em Enfermagem|professora de Enfermagem|universidade Franciscana ; Juliana Silveira Colomé|julianacolome@yahoo.com.br|profissional|doutora Em Enfermagem|professora de Enfermagem|universidade Franciscana

Resumo:
**Introdução: **No Brasil a epidemia de HIV/aids teve início na transição da ditadura militar para a democracia. A sociedade por meio de ONG’s, grupos organizados e a mídia impulsionaram governo federal a assumir o agravo como um problema de saúde pública1.**Objetivo:** Refletir sobre políticas públicas para enfrentamento do HIV/aids no Brasil. **Metodologia:** Revisão Teórica sobre políticas de saúde para enfrentamento do fenômeno HIV/aids, em bases de dados e sites oficiais. **Resultados: **Entre 1985 a 1989, foram criadas diversas ONG’s, destacando-se o GAPA e ABIA. Em 1986 foi criado o Programa Nacional de DST/aids e implantada a notificação compulsória da aids2. A primeira campanha educativa, em 1992, teve o tema “Vamos todos contra a aids de mãos dadas com a vida”. Em 1998, o _slogan_ foi “Sem camisinha não tem carnaval”. Campanhas com o lema “Se você não se cuidar, a aids vai te pegar” e “Eu tenho aids e vou morrer”, geraram conflitos entre governo e sociedade2. Em 1996 a Lei n° 9.313 consolidou a gratuidade dos antirretrovirais e foi firmada a Lei de patentes. Em 2007 firmou-se o licenciamento compulsório e a redução do preço dos antirretrovirais. Em 2013 foi instituída a terapia para todas as PVHA3. Em 2014 foi estabelecida a notificação compulsória de HIV e a meta 90-90-904. Em 2015 foi introduzida a PEP e, em 2017 a PrEP e a prevenção combinada5. **Conclusão: **As formas de enfrentamento não garantiram a redução da infecção pelo vírus e o desenvolvimento da aids, pois, juntamente com os dados epidemiológicos existem questões subjetivas e sociais que devem ser reconhecidas e enfrentadas para se obter o controle da epidemia. **Contribuições para Enfermagem:** A reflexão contribui e instrumentaliza os profissionais, uma vez que a enfermagem está diretamente envolvida nas ações de reconhecimento e enfrentamento do fenômeno HIV/aids advindas das políticas públicas vigentes.


Referências:
1. Vilarinho, MV, et al. Políticas públicas de saúde face à epidemia da AIDS e a assistência às pessoas com a doença. R Bras de Enferm. 2013; 66(2):271-7, mar-abr. 2. Ministério da Saúde (BR), Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde; 2010. 3. Ministério da Saúde (BR), Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em adultos2015. Brasília: Ministério da Saúde; 2015. 4. United Nations Programme on HIV/aids, Acabandocom a Aids: o progresso rumo às metas 90 - 90 – 90, atualização sobre a aids no mundo 2017. Brasília: Unaids; 2017. 5. Ministério da Saúde (BR), Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Profilaxia Pós-exposição de Risco à Infecção pelo HIV2017.Brasília: Ministério da Saúde; 2017.