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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9880124


9880124

A prática no Brasil do acolhimento com classificação de risco nas emergências.

Autores:
Thabata Larissa Agostini dos Santos|tata_lari@hotmail.com|enfermeiro|mestranda|enfermeira|universidade Federal de Santa Catarina ; Thiago Oliveira dos Santos|biologiaenfermagem@hotmail.com|enfermeiro|mestrando|enfermeiro|universidade Federal de Santa Catarina

Resumo:
**Introdução: **a Taxa da Mortalidade Perinatal apresenta-se como um importante indicador da qualidade da assistência no pré-natal, parto, nascimento e atendimento ao recém-nascido. Bem como, subsidia o planejamento, a gestão e a avaliação da assistência materna e infantil1. **Objetivo:**  analisar a Mortalidade Perinatal e seus fatores de risco no estado do Paraná. **Métodos:** trata-se de uma pesquisa ecológica, de tipo série temporal, que utilizou dados secundários do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e Mortalidade, relativos aos eventos ocorridos no Paraná. Foi calculado a Taxa de Mortalidade Perinatal, entre 2006 a 2014, e analisado as variáveis destes óbitos, ocorridos em 2014, com o uso do teste _qui-quadrado_, respeitando o Intervalo de Confiança de 95%. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o parecer no 362.767. **Resultados:** a Mortalidade Perinatal encerrou o período com 14,3 óbitos por mil nascidos vivos, apresentando redução de 11,7%, com predominância dos óbitos fetais em relação ao neonatal precoce, 8,4 e 5,9 óbitos por mil nascidos vivos, respectivamente. Como fator de risco foi identificado a escolaridade materna inferior a 8 anos (0,016) e o baixo peso (0,000), não havendo significância relativa a idade gestacional. Não foi analisado a ocupação materna devido uma grande proporção de perda (62,9%). **Conclusões:** houve redução da Mortalidade Perinatal, sobretudo por redução dos óbitos neonatais precoces, e identifica-se a implementação de estratégias de cuidados ao recém-nascido com baixo peso ao nascer e gestantes e mães com escolaridade inferior a 8 anos. **Contribuições para a Enfermagem: **evidencia-se a necessidade da manutenção da investigação dos óbitos fetais para melhor compreende-los, fortalecendo a atuação dos Enfermeiros no Comitês de Prevenção ao Óbito Infantil e Fetal, principalmente por estarem inseridos no cuidado como na gestão das políticas públicas.


Referências:
1) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal. Segunda Edição. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.