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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9823648


9823648

PRODUÇÃO TEÓRICA DE ENFERMAGEM SOBRE MORTE ENCEFÁLICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores:
Maria Caroline Waldrigues|mariacarolwaldrigues@gmail.com|enfermeira|mestre Em Educação|docente Universitária|centro Universitário Autônomo do Brasil - Unibrasil ; Thaís Oliveira Santos||graduanda de Enfermagem|graduação Em Enfermagem|acadêmica|centro Universitário Autônomo do Brasil - Unibrasil ; Amanda Stefany Prieto||graduanda de Enfermagem|graduação Em Enfermagem|acadêmica|centro Universitário Autônomo do Brasil - Unibrasil ; Angelita Visentin||enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente Universitária|centro Universitário Autônomo do Brasil - Unibrasil ; Cíntia da Silva Mazur||enfermeira|mestre Em Enfermagem|docente Universitária|centro Universitário Autônomo do Brasil - Unibrasil ; Cristiano Caveião||enfermeiro|mestre Em Enfermagem|docente Universitário|unicesumar

Resumo:
**Introdução:** A gravidez é uma situação que se faz necessário o envolvimento do homem, com a sua participação no acompanhamento da gestação implicando diretamente no bem-estar biopsicossocial da mãe, do bebê e dele próprio.  **Objetivos:** Analisar a percepção das gestantes quanto ao envolvimento paterno e descrever as formas de participação do homem no período gestacional. **Método:** Estudo de abordagem qualitativa, do tipo descritivo exploratório. Foram entrevistadas 24 gestantes por meio de um roteiro de entrevista semi-estruturada. As participantes do estudo faziam o acompanhamento pré-natal em quatro Unidades Básicas de Saúde que atuam com  Estratégia de Saúde da Família da cidade de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais. Para análise dos dados foi utilizado a análise de conteúdo na perspectiva de Bardin. Resultados: De acordo com os relatos das participantes por meio das entrevistas emergiram três categorias: A participação paterna na gestação; Percepções das gestantes sobre o envolvimento paterno; e Dificuldades para a participação do homem/pai na gestação. **Discussão:** Foi evidenciado na compreensão da maioria das gestantes entrevistadas, que a participação paterna traz sentimentos de alegria, satisfação e felicidade, uma vez que o envolvimento paterno compreende diversos aspectos, não se restringindo a adoção de comportamentos como acompanhar consultas ou exames. Na percepção das gestantes, a presença e envolvimento do companheiro/pai compreende o vínculo emocional e a afetividade procurando transmitir tranquilidade, atenção, segurança e amor. **Conclusão:** concluiu-se que, o acolhimento do pai nas ações de saúde relacionadas a gestação e ao pré-natal deve ser incentivado pelos profissionais de saúde, visando a garantia de acesso aos serviços de saúde conforme as políticas de saúde na atenção básica**. Implicações para a Enfermagem: **O Enfermeiro enquanto integrante da equipe de saúde deve criar estratégias, para incentivar a participação e a inclusão do pai em todo o processo gestacional.


Referências:
1. ALMEIDA, MVS. A participação do pai no cuidado pré-natal de enfermagem: um olhar a luz da teoria de Madeleine Leininger. 2016. 138 f. Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Enfermagem, da Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Enfermagem Materno Infantil, Núcleo de Pesquisa em Saúde da Mulher (NUPESM). Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: . Acesso em: 13 de agosto de 2017. 2. BRITO, RS. et al. Dificuldades vivenciadas pelo homem durante a gravidez da companheira. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v. 14, n. 2, 2013. Disponível em: . Acesso em 30 de janeiro de 2018. 3. BARDIN, L. Análise de conteúdo. SP: Edições 70, 1997 4. FERREIRA, TN. et al. A importância da participação paterna durante o pré-natal: percepção da gestante e do pai no município de Cáceres–MT. Revista Eletronica Gestão & Saúde, v. 5, n. 2, p. 337-45, 2014. Disponível em: . Acesso em: 08 de fevereiro de 2018. 5. Ministério da Saúde. Portaria N° 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: . Acesso em 03 de maio de 2018.