9807576 | Aplicabilidade do Fast Hug em uma Unidade de Terapia Intensiva | Autores: Viviane Muller|vi_vivianemuller@yahoo.com.br|enfermeira|mestranda|enfermeira Cme|universidade Federal de Santa Catarina ; Alexsandra Martins da Silva|alexsandrams.enf@gmail.com|enfermeira|mestranda|bolsista Capes|universidade Federal de Santa Catarina ; Tatiana Gaffuri da Silva|tatiana.silva@uffs.edu.br|enfermeira|doutoranda|docente|universidade Federal de Santa Catarina ; Jakeliny Serafini Terra|jake_terra@hotmail.com|enfermagem|acadêmica de Enfermagem|estudante|universidade Federal de Santa Catarina ; Rhuan Medeiros Rios|rhuanrioos@gmail.com|enfermagem|acadêmico de Enfermagem|estudante|universidade Federal de Santa Catarina ; Kátia Cilene Godinho Bertoncello|kbertoncello@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal de Santa Catarina |
Resumo: A lesão por pressão (LP) é uma lesão localizada na pele e/ou tecido
subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, decorrente de fatores de
risco intrínsecos e extrínsecos. Considerada um dos principais eventos
adversos, contribui para o aumento de danos ao paciente. Em virtude da
criticidade dos pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI),
aumentam-se as possibilidades de desenvolvimento de LP. A prevenção de LP
constitui-se uma das seis metas de segurança do paciente propostas pelo
Ministério da Saúde. OBJETIVO: Caracterizar o perfil sociodemográfico e
clínico de pacientes portadores de LP e identificar o risco de acordo com a
escala de Braden (EB) em uma UTI de um hospital privado de Curitiba. MÉTODO:
estudo transversal, retrospectivo, documental, com abordagem descritiva.
Analisaram-se 36 prontuários de pacientes acometidos por LP internados de
janeiro a dezembro de 2010, utilizou-se um instrumento pré-definido contendo
dados sociodemográficos/clínicos e EB. RESULTADOS: Houve predomínio de idosos
do sexo masculino; de internações por desordens respiratórias e neurológicas;
das comorbidades como a hipertensão arterial sistêmica e acidente vascular
cerebral, e do uso de medicamentos anti-inflamatórios e sedativos. A região
ilíaca foi a mais acometida 41,8% (28), com prevalência de LP de estágio II
82,1% (23), e classificação de médio e alto risco, conforme EB. CONCLUSÃO: O
perfil sociodemográfico/clínico dos portadores de LP em UTI possibilita
conhecer a especificidade desta população, e os fatores de risco.
CONTRIBUIÇÕES: Esta pesquisa permitiu conhecer os dados
sociodemográficos/clínicos de pacientes em UTI e refletir sobre a avaliação de
risco criteriosa, a fim de auxiliar no gerenciamento do cuidado e garantir a
aplicação de medidas preventivas efetivas para a qualidade do cuidado e
segurança do paciente.
Referências: Alencar GSA, Silva NM, Assis EV, Sousa MNA, Pereira JLF, Oliveira WB, Souza EF. Lesão por pressão na unidade de terapia intensiva: incidência e fatores de risco. Rev. Nursing, 2018;21 (239):2124-2128.
BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente / Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 40 p.: il.
NATIONAL PRESSURE ULCER ADVISORY PANEL. Prevention and treatment of pressure ulcers: Quick reference guide. Cambridge Media: Osborne Park, WA, 2014.
Tayyib N, Coyer, Lewis P. Saudi Arabian adult intensive care unit pressure ulcer incidence and risk factors: a prospective cohort study. International Wound Journal, 13(5), 912–919, 2015. |