9804036 | O ENSINO DE ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA APS : RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE | Autores: Esron Soares Carvalho Rocha|willy.rocha@hotmail.com|enfermeiro|doutor Em Ciências|docente|universidade Federal do Amazonas (ufam) ; Rizioléia Marina Pinheiro Pina|rizioleiamarina@hotmail.com|enfermeira|doutora Em Ciências|docente|universidade Federal do Amazonas (ufam) ; Vilanice Alves de Araújo Püschel|vilanice@usp.br|enfermeira|doutora Em Ciências|docente|universidade de São (usp) ; Sineide Santos de Souza|sineidesantosdesouza@gmail.com|enfermeira|mestre Em Saúde, Sociedade E Endemias Na Amazônia|docente|universidade Federal do Amazonas (ufam) ; Eurinete Catarina Guimarães da Silva|catarina_ecgs@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Saúde Pública E Saúde da Família|enfermeira Supervisora|hospital E Pronto Socorro Dr João Lúcio Pereira Machado |
Resumo: Trata-se de uma pesquisa exploratória-descritiva, de abordagem qualitativa,
tipo relato de experiência. O objetivo deste estudo foi elaborar um projeto
para criação de um centro de ferida entre a UniFacear e a Secretaria de Saúde
de Araucária. A metodologia foi desenvolvida em quatro etapas. Na primeira foi
realizado um levantamento da infraestrutura física e do perfil
sociodemográfico dos pacientes atendidos no Centro de Feridas; na segunda
etapa foi realizada visita a outra instituição de saúde; na terceira foram
analisados os requisitos legais para viabilização de parceria público-privada;
e por fim foi elaborada a proposta de parceria. Os dados foram coletados no
período de 04 a 06 de outubro de 2017 no ambulatório de feridas de Araucária,
para a coleta de dados foram utilizadas informações contidas nos prontuários,
observação não participante, cujas anotações foram registradas em diário de
campo e entrevista com os profissionais que atuam neste setor. Verificou-se
que a maioria dos pacientes atendidos no ambulatório de feridas são do sexo
masculino, na faixa entre 61 a 70 anos de idade, com comorbidades associadas,
especialmente hipertensão arterial e diabetes. São portadores de feridas
crônicas, a maioria de origem venosa e localizadas nos membros inferiores. As
trocas de curativos são realizadas de uma a três vezes na semana, e há
necessidade de implementação de melhorias na indicação de curativos, na
avaliação e acompanhamento da sua evolução. Com base neste arcabouço foi
elaborada uma proposta para estabelecimento da parceria, que acredita que será
profícua para todos os envolvidos, para Secretaria de Saúde representa a
continuidade do atendimento aos pacientes e orientação técnica aos
profissionais, aos acadêmicos de enfermagem há possibilidade de realizar
práticas de campo e estágio supervisionado, proporcionando excelência
acadêmica com caráter humanístico, avanço científico e tecnológico e, aos
clientes, os maiores interessados, um cuidado especializado de acordo com as
suas necessidades e promoção da qualidade de vida.
Referências: Araucária. Prefeitura Municipal. Protocolo de feridas. Araucária: Secretaria Municipal de Saúde; 2012.
Brito KKG et al. Feridas crônicas: abordagem da Enfermagem na produção científica da pós-graduação. Rev enferm UFPE [Internet]. 2013; 2(7): 414-21. [Acesso em 10 abr 2017]. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/10250/10863
Cunha NA. Sistematização da assistência de enfermagem no tratamento de feridas crônicas. Olinda: Fundação de Ensino Superior de Olinda; 2006. [Acesso em 10 abr 2017]. Disponível em: http://www.abenpe.com.br/diversos/sae_tfc.pdf
Dealey C. Cuidando de feridas: um guia para as enfermeiras. 3 ed. São Paulo: Editora Atheneu; 2008.
Oliveira BGRB, Castro JBA, Granjeiro JM. Panorama epidemiológico e clínico de pacientes com feridas crônicas tratados em ambulatório. Rev. Enferm. UERJ. 2013. 21 (esp.): 612-7. [Acesso em 10 abr 2017]. Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v21nesp1/v21e1a09.pdf |