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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9779836


9779836

A Sistematização da Assistência de Enfermagem aos portadores de diabetes mellitus em uso de insulinoterapia na Atenção Básica

Autores:
Ana Paula Ferreira|ferreira.anap77@hotmail.com|enfermeiro|pós Graduação|enfermeiro|escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Usp

Resumo:
**Introdução:** Cerca de 5,1% da população brasileira possui Deficiência Auditiva (DA)(1). A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) possibilita a comunicação e inclusão de pessoas com DA na sociedade, contudo na maioria dos serviços de saúde os profissionais não sabem se comunicar em libras, resultando em prejuízos à assistência à saúde(2). **Objetivo:** Identificar a percepção de familiares de pessoas surdas sobre o atendimento destas nos serviços de saúde. **Metodologia:** Estudo descrito, de natureza qualitativa,  desenvolvido junto a seis familiares de surdos. Os dados foram coletados no mês de junho de 2018,  em um município do Sul do Brasil, por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas no domicílios. **Resultados:** Os relatos evidenciaram  que as barreiras na comunicação decorrentes do fato dos profissionais de saúde não saberem se comunicar em libras, dificulta a compreensão das queixas e  das orientações em saúde e ocasiona a necessidade de um acompanhante ouvinte durante estes atendimentos. Percebem que o familiar surdo, sente desconforto em não se sentir incluído nos diálogos e por incomodar familiares que precisa acompanha-los nos serviços de saúde. Acreditam que se o profissional fosse capacitado para realizar o atendimento em libras, favoreceria um diagnóstico mais preciso, independência e autonomia do surdo. **Conclusão:** Os familiares percebem a dificuldade dos serviços de saúde atenderem pessoas surdas, devido a barreira de comunicação. **Implicação para a enfermagem:** Os profissionais de saúde necessitam estar capacitados em libras, para prestarem um atendimento com qualidade ás pessoas com DA.


Referências:
1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico Brasileiro. Rio de Janeiro; 2010. 2. Marquete VF, Costa MAR, Teston EF. Comunicação com deficientes auditivos na ótica de profissionais de saúde. Rev baiana enferm (2018); 32:e24055.