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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9757546


9757546

O ENFERMEIRO NA SAÚDE MENTAL NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA: uma revisão de literatura.

Autores:
Priscilla Mecia Conceição de Brito|pryscarvalho@yahoo.com.br|enfermeira|mestre Em Saúde Coletiva|professora|universidade do Estado da Bahia ; Nátaly Viviane Maia Gama da Cunha²||estudante de Enfermagem|graduanda Em Enfermagem|estudante|universidade do Estado da Bahia ; Júlia Lima da Silva||estudante de Enfermagem|estudante|estudante|universidade do Estado da Bahia ; Everton Paulino dos Santos||estudante de Enfermagem|graduando Em Enfermagem|estudante|universidade do Estado da Bahia ; Agnete Troelsen Pereira5||enfermeira|mestre Em Educação Profissional|professora|universidade do Estado da Bahia

Resumo:
**Introdução**: a nova gestão pública nasceu nos países anglo-saxões e se espalhou pelo mundo, importada por seus seguidores e pelo efeito de disseminação provocado pela cultura do management – o gerencialismo. É implementado no Brasil pela Reforma do Estado, por meio da Emenda Constitucional n.º 19 de 04 de junho de 1998, inculcando princípios empresariais no Estado(1). Assim, com a criação de agências reguladoras (Capes)(2), implementara-se uma perspectiva/cultura avaliativa universitária pública que tem atravessado concepções e práticas pedagógicas de docentes universitários enfermeiros. Assim, pergunta-se: quais os efeitos do gerencialismo sobre a docente universitário enfermeiro? **Objetivo**: analisar os efeitos do gerencialismo sobre concepções e práticas pedagógicas de professores-enfermeiros na universidade pública. **Métodos**: pesquisa qualitativa, fundamentada na Socioclínica (Análise Institucional). Realizaram-se entrevistas, observações, análises documentais, restituições individuais e coletivas de dados. Complementou-se os dados com uso do diário de pesquisa. Os dados foram produzidos/analisados segundo um movimento de transcrição/tradução, transposição/rearranjo e reconstituição/narração(3). **Resultados**: o tempo do professor-enfermeiro tem estado quase que completamente para responder necessidades produtivistas; escolhas docentes têm se fundamentado mais no gerencialismo do que em teorias pedagógicas. **Conclusão**: é possível que esta situação evolua para que professores-enfermeiros atuem como tecnocratas pedagógicos fundamentados no gerencialismo e não em teorias pedagógicas críticas. **Contribuições para enfermagem**: ajuda repensar o ser docente-enfermeiro. **Descritores**: enfermagem; ensino; universidades. 1. PAULA, A. P. P. **Por uma nova gestão pública: limites e potencialidades da experiência contemporânea**. 5. reimpr. Rio de Janeiro: Editora-FGV, 2010. 204p. 2. SGUISSARDI, V. **O Produtivismo Acadêmico: sequestro do tempo livre e ócio criativo do professor-pesquisador**. _Congreso en Docencia Universitaria_. Buenos Aires, 2013. 3. PAILLÉ, P.; MUCCHIELLI, A. **L´Analyse Qualitative en Sciences Humaines et Sociales**. 3.ed. Paris: Armand-Colin, 2012. 423p.


Referências:
1. PAULA, A. P. P. Por uma nova gestão pública: limites e potencialidades da experiência contemporânea. 5. reimpr. Rio de Janeiro: Editora-FGV, 2010. 204p. 2. SGUISSARDI, V. O Produtivismo Acadêmico: sequestro do tempo livre e ócio criativo do professor-pesquisador. Congreso en Docencia Universitaria. Buenos Aires, 2013. 3. PAILLÉ, P.; MUCCHIELLI, A. L´Analyse Qualitative en Sciences Humaines et Sociales. 3.ed. Paris: Armand-Colin, 2012. 423p.