9684103 | PROJETO DIAGNÓSTICOS DO VIVER: DO GERENCIAMENTO DA PRÓPRIA VIDA À PROMOÇÃO DA SAÚDE | Autores: Yohann Rocha de Souza|yohannrocha01@gmail.com|graduando Em Enfermagem|graduando|monitor do Laboratório de Enfermagem|faculdade Adventista Paranaense ; Wanderson Rocha Oliveira|woliveira.enf@gmail.com|graduando Em Enfermagem|graduando|monitor do Laboratório de Enfermagem|faculdade Adventista Paranaense |
Resumo: **Introdução:** Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adolescência compreende o período entre os 10 e os 20 anos de idade3. No Brasil os adolescentes iniciam a vida sexual cada vez mais precocemente, muitas vezes sem conhecimentos de métodos contraceptivos apropriados. **Objetivo**: Analisar os conhecimentos sobre gravidez e os métodos contraceptivos mais usados por adolescentes estudantes do ensino médio de escolas públicas de um município do Sudoeste do Paraná. **Metodologia: **Estudo quantitativo, descritivo, seguido de pesquisa em campo, realizado no período de maio a julho de 2018, a amostra é composta por 348 alunos matriculados no ensino médio de ambos os turnos de escolas públicas de um município do Sudoeste do Paraná. Como critérios de inclusão participaram do estudo, todos os alunos matriculados no ensino médio e que tiveram o consentimento dos pais e/ou responsáveis. Serão excluídos do estudo os estudantes de escolas privadas, de ensino fundamental e que não obtiveram o consentimento dos pais e/ou responsáveis. A coleta dos dados ocorreu através da aplicação de um questionário fechado. Para análise dos dados foi realizado análise quantitativa com apresentação dos dados percentuais. O referente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos sob o parecer de nº 2.596.383. **Resultados: **Evidenciou-se que 57,8% dos estudantes afirmam não ter iniciado as práticas sexuais e mesmo assim já conhecem algum tipo de métodos contraceptivos para evitar a gravidez5. Entre os métodos contraceptivos o mais conhecido foi o preservativo, seguida da pílula anticoncepcional2. A pesquisa revelou que os adolescentes aderem à camisinha mais para evitar a gravidez do que para evitar ISTs. Avaliou-se que os adolescentes estão entre o público com maior acesso a informação e a preservativos gratuitos e acabam se expondo a comportamento de risco mesmo com as orientações necessária para prevenção4. **Conclusão: **Verificou que mesmo os adolescentes afirmando o conhecimento sobre gravidez e os métodos contraceptivos não os tornam menos vulnerável a gestações indesejadas e a contrair ISTs e HIV/AIDS.
Referências: 1. ALMEIDA, R. A. A. S. et al. Conhecimento de adolescentes relacionados às doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Rev Bras Enferm [Internet] 2017;70(5):1033-9.
2. MOLINA, M. C. C. et al.Conhecimento de adolescentes do ensino médio quanto aos métodos contraceptivos. O Mundo da Saúde, São Paulo-2015;39(1):22-31.
3. SANTOS, C. P. et al. Adesão ao uso do preservativo masculino por adolescentes escolares. Rev. Bras. Pesq. Saúde., Vitória, 18(2):60-70, Abr/Jun., 2016.
4. SILVA, G.S. et al. Comportamento sexual de adolescentes escolares. Rev Min Enferm., 19(1):154-160, Jan/Mar., 2015.
5. VIEIRA, E. L. et al. Uso e conhecimento sobre métodos contraceptivos de estudantes da rede de ensino pública e privada do município de Bacabal-MA. Revista Científica do ITPAC., Araguaína, 9(2):88-107, Ago.,2016. |