9681774 | Planejamento familiar e métodos contraceptivos: autonomia e medicalização do corpo feminino. | Autores: Quézia da Silva Santos|queziassantos@gmail.com|estudante de Enfermagem|acadêmica|bolsista Projeto de Extensão|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Gabrielle Cardoso do Nascimento|gabriellecnasc@gmail.com|estudante de Enfermagem|acadêmica|bolsista Projeto de Extensão|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Camilla Ribeiro Freitas da Silva|camilla.ribeirof@gmail.com|estudante de Enfermagem|acadêmica|voluntária Projeto de Extensão|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Natalia Estefânia Gaze Teixeira|naatgz@gmail.com|estudante de Enfermagem|acadêmica|voluntária Projeto de Extensão|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thaissa da Silva Pereira|thaissapereira-sg@hotmail.com|estudante de Enfermagem|acadêmica|voluntária Projeto de Extensão|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: **Introdução:** Políticas públicas reestruturam a saúde mental, pela Reforma Psiquiátrica, iniciada em 1970. Substitutivos ao hospital psiquiátrico constatam prática asilar excludente, impulsiona o movimento tendo a humanização, como premissa. O Ministério da Saúde (2003) implanta a Política Nacional de Humanização valorizando usuários, trabalhadores e gestores, na produção de saúde. Cabe-nos compreender como o Cuidado de Enfermagem em saúde mental constituiu-se.** Objetivo:** Identificar elementos que caracterizam o Cuidado de Enfermagem em saúde mental no contexto da Reforma e Humanização. **Metodologia:** Revisão integrativa pela questão norteadora: Quais elementos caracterizam o Cuidado de Enfermagem em saúde mental no contexto da Reforma e Humanização? Acionamos base Literatura Latino-Americana de Ciências da Saúde (Lilacs), março/2018, pelos descritores: Humanização da Assistência, Saúde Mental, Enfermagem Psiquiátrica. Seguimos recorte temporal (2013–2018), idiomático (português, inglês, espanhol), textos completos. **Resultados:** Identificou-se 15 artigos e 4 após refinamento, em periódicos nacionais. **Discussão:** Um estudo propôs elaborar teoria de médio alcance de Enfermagem em saúde mental, sustentada em King e pressupostos teóricos-filosóficos do SUS, pois ambos sustentam a humanização e integralidade. Noutros, aponta-se que enfermeiros psiquiátricos valorizam a prevenção, ética e relação para construir Cuidado. Mas, expressam dificuldade na articulação multiprofissional e familiar, como cogestora terapêutica. **Conclusões:** Articular prática às políticas públicas efetiva a integralidade, norteador do SUS. O Cuidado de Enfermagem humanizado em saúde mental deve considerar os preceitos da Reforma e da PNH, pois estas orientam a clinica do cuidado na disciplina. Escuta terapêutica, clínica do sujeito, subjetividade, colaboram ampliando o Cuidado, contemplando as relações do usuário.
Referências: 1- BRASIL. Ministério da Saúde. Reforma Psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. Brasília, novembro de 2005.
2- GONCALVES, A. M.; SENA, R. R. A reforma psiquiátrica no Brasil: contextualização e reflexos sobre o cuidado com o doente mental na família. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 9, n. 2, p. 48-55, Abr., 2001.
3- LACCHINI et al. A enfermagem e a saúde mental após a reforma psiquiátrica. Revista Contexto Saúde, v.10, n.20, p. 568-568, jan./jun., 2011.
4- TENORIO, F. A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: história e conceitos. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p. 25-59, abr., 2002. |