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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9667773


9667773

Vivência das mulheres durante a assistência ao trabalho de parto, parto e nascimento: Revisão Integrativa

Autores:
Renata Fernandes Nascimento Rosa|enfermeirarenatafernandes@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem Pela Ufal|enfermeira, Professora|faculdade Sete de Setembro ; Jaquelinne Lopes dos Santos|jaquelinne_367@hotmail.com|enfermeira|pós-graduanda Em Obstetrícia E Em Saúde Pública Pela Hg2|enfermeira|secretaria Municipal de Saúde Paulo Afonso ; Luana Lúcia da Silva||enfermeira|enfermeira|enfermeira|faculdade Sete de Setembro

Resumo:
**Introdução:** A identificação do paciente é uma prática que transcende toda a prática assistencial, de forma a garantir um cuidado seguro e qualificado, ao considerar que a realização bem sucedida dessa etapa pode reduzir a ocorrência de incidentes. É nesse sentido, que a Organização Mundial da Saúda utiliza-se de estratégias para subsidiar a identificação correta do paciente com a utilização de pulseiras, placas de identificação e entre outros(1-3). **Objetivo:** Analisar a identificação dos pacientes internados em um hospital universitário do nordeste do Brasil. **Métodos:** Trata-se de um estudo observacional de abordagem quantitativa, desenvolvido nas enfermarias de clínica médica e cirúrgica do hospital universitário, teve-se como amostra 324 prontuários e pacientes. A coleta dos dados foi realizada a beira leito ao verificar os identificadores presentes nas pulseiras, placas de identificação e nos prontuários, no período de setembro de 2016 a agosto de 2017. Os dados foram tabulados mediante _software Microsoft Excel_ 2010 e analisados por estatística descritiva simples. **Resultados:** Quanto ao uso de pulseira identificou-se que 301 (92,9%) possuíam, dessas, 296 (91,4%) estavam em consonância com o protocolo de identificação do Ministério da Saúde(4).  No que tange ao uso de placas de identificação, verificou-se que 317 (97,8%) estavam de forma apropriada. Quanto a identificação nos formulários de internação no prontuário constatou-se que apenas cinco (1,6%) apresentavam-se em conformidade, 318 (98,1%) estavam inadequados e um (0,3%) não possuía. **Conclusão: **O processo de identificação correta do paciente é indispensável para a assistência satisfatória. Dito isso, evidencia-se que o serviço investigado apresenta inadequações, já que há ausências de pulseira, placas e de formulários de internação em boa parte dos pacientes, leitos e prontuários analisados. **Contribuições para a enfermagem:** O estudo fomenta a reflexão e o desenvolvimento de estratégias que busquem a promoção da identificação correta do paciente de maneira efetiva, ao apresentar um diagnóstico situacional desse processo da instituição investigada.


Referências:
1. Panno SF, Costenaro RGS, Diaz C, Zamberlan C. Uso de pulseiras na identificação do paciente: implicações para o cuidado seguro. DisciplinarumScientia. [Internet]. 2017 [citado 29 mai 2018]; 18 (1): 145-55. Disponível em: https://www.periodicos.unifra.br/index.php/disciplinarumS/article/viewFile/2258/202 2. Françolin L, Gabriel CS, Bernardes A, Silva AEBC, Brito MFP, Machado JP. Gerenciamento da segurança do paciente sob a ótica dos enfermeiros. Revista da Escola de Enfermagem da USP. [Internet]. 2015 [citado 29 mai 2018]; 49 (2): 277-83. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v49n2/pt_0080-6234-reeusp-49-02-0277.pdf 3. Caldana G, Guirardello EB, Urbanetto JS, Peterlini MAS, Gabriel CS. Rede brasileira de enfermagem e segurança do paciente: Desafios e perspectivas. Relato de Experiência. Texto Contexto Enferm. [Internet]. 2015 [citado 29 mai 2018]; 24 (3): 906-11. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v24n3/pt_0104-0707-tce-24-03-00906.pdf 4. Ministério da Saúde(BR). Anexo 02: Protocolo de identificação do paciente. Brasil; 2013 [citado 04 jun 2018]. Disponível em: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/identificacao-do-paciente