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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9648582


9648582

Percepções de cuidadores familiares sobre programas de atenção domiciliar

Autores:
Lucas da Silva Dellalibera|dellalibera_lucas@hotmail.com|enfermagem|acadêmico de Enfermagem|bolsista de Extensão|universidade Federal de Pelotas ; Adrize Rutz Porto|adrizeporto@gmail.com|enfermagem|doutorado Em Enfermagem|professora Adjunta Na Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas|universidade Federal de Pelotas ; Letícia Valente Dias|leticia_diazz@hotmail.com|enfermagem|mestranda do Ppgenf Ufpel|bolsista Capes.|universidade Federal de Pelotas ; José Henrique Dias de Sousa|zeedds@gmail.com|enfermagem|acadêmico de Enfermagem|estudante|universidade Federal de Pelotas ; Camila Trindade Coelho|trielho_camila@hotmail.com|enfermagem|enfermeira|voluntária Em Projeto de Extensão|faculdade Anhanguera de Pelotas ; Taís Alves Farias|tais_alves15@hotmail.com|enfermagem|enfermeira|voluntária Em Projeto de Extensão|universidade Federal de Pelotas

Resumo:
**Introdução: **A população idosa brasileira ampliará a sua importância relativa, sendo que em 2025, no Brasil, haverá mais de 50 pessoas com 65 anos ou mais, por cada conjunto de 100 jovens menores que 15 anos. Já em 2050, a população idosa ascenderá para 38 milhões, superando os jovens (IBGE, 2013). Frente a esse aumento do número de idosos no Brasil e do número elevado de novas notificações de contaminação pelo Vírus da Imuno Deficiência Humana (HIV), é imprescindível aprofundar o conhecimento acerca desta temática. Assim, este estudo teve como objetivos descrever o perfil das pessoas de 60 anos ou mais que vivem com o HIV. **Metodologia:** Trata-se de uma pesquisa documental, de corte transversal que utilizou dados dos prontuários dos usuários cadastrados, com diagnóstico de HIV, entre 2013 e 2016, em um Serviço de Atendimento Especializado no município de Pelotas (RS). O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Faculdade de Medicina da UFPEL sob número: 2054056. **Resultados**: Foram encontrados 61 prontuários de pessoas com 60 anos ou mais de idade. Destes, em sua maior parte, foram de homens (55,7% n=34), de cor branca (60,6%, n=37), com ensino fundamental incompleto (19,6%, n=12), aposentados (40,8%, n=25) e residentes no município de Pelotas (65,5%, n=40). De todos os prontuários verificados, 80% (n=49) apontou o uso regular de terapia antirretroviral; 48% (n=27) apresentaram resultados de exame de contagem de linfócitos T CD4+ entre 200 e 499 cél./mm³; 57,3% (n=35) possuíam resultados indetectáveis para quantificação de carga viral do HIV. **Conclusões**: conhecer o perfil dos idosos que vivem com HIV pode ajudar o serviço de assistência a direcionar ações de promoção á saúde dessa população considerando seus fatores culturais, crenças e valores, a fim de aprimorar o cuidado prestado e melhorar qualidade de vida dos usuários do serviço.


Referências:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 2000/2060. Rio de Janeiro: IBGE; 2013.