9632172 | ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE ALGUMAS FERRAMENTAS DE ABORDAGEM FAMILIAR PARA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE | Autores: Adriana Barros Viegas|adrianaviegas@usp.br|enfermeira|especialista|estudante de Pós Graduação|universidade de São Paulo - Usp ; Elma Lourdes de Campos Zoboli|elma@usp.br|enfermeira|doutora|docente Associada|universidade de São Paulo - Usp |
Resumo: **INTRODUÇÃO: **A gestação é um fenômeno fisiológico, contudo, às vezes elas se tornam de alto risco, necessitando de hospitalização. Nessa perspectiva, visando a qualidade do atendimento, com diminuição da ansiedade materna a Rede Cegonha, incorporada também, pela Rede Mãe Paranaense, tem como um dos princípios a vinculação da gestante desde o pré-natal até o local em que será realizado o parto, estimulando a visita à maternidade a qual a gestante está referenciada1. Diante do exposto, foi implantado um projeto de extensão de Visita à maternidade de alto risco conhecendo o desconhecido **OBJETIVO:** Descrever o perfil das gestantes que participaram da visita à maternidade. **METODOLOGIA: **Trata-se de um estudo transversal, descritivo, desenvolvido no Hospital Universitário do Norte do Paraná. A coleta de dados ocorreu em maio de 2018, através da análise dos instrumentos de entrevistas dos participantes. **RESULTADOS: **O projeto atendeu até o momento 52 gestantes. Destas, 75% apresentavam idade entre 20-34 anos, 44,2% com escolaridade de 11 anos de estudo, 61,5% são moradoras do município de Londrina, 88,5% possuem companheiro, 73,1% apresentam duas ou mais gestações e os principais diagnóstico para gestação de alto risco foram relacionados às Pré-eclâmpsia/Hipertensão gestacional e Diabetes Mellitus/gestacional **CONCLUSÕES: **As mulheres atendidas são jovens, apresentam boa escolaridade, possuem companheiro, já vivenciaram a gravidez anteriormente e a maioria possui Pré-eclâmpsia/Hipertensão gestacional ou Diabetes Mellitus/gestacional. **CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM**: Esses achados indicam que as mulheres que buscam a visita à maternidade querem ser protagonistas de sua gestação, buscando informação e conhecimento.
Referências: 1. SOUZA, N. L.; ARAÚJO, A. C. P. F.; COSTA, P. C. C.; MEDEIROS, J. A.; ACCIOLY, J. H. Vivência materna com o filho prematuro: refletindo sobre as dificuldades desse cuidado. Revista Mineira de Enfermagem. 2010 abr./jun.; 14(2): 159-165. |