9629853 | Barreiras de comunicação: percepção da equipe de saúde | Autores: Graciele de Matia|graciele.matia@gmail.com|enfermeiro|enfermeiro|chefe Unidade de Pesquisa Clínica|complexo Hospital de Clínicas ; Mateus Witiski|witiski.m@gmail.com|aluno de Graduação|aluno de Graduação|aluno|faculdades Pequeno Príncipe |
Resumo: **Introdução:** O processo de trabalho na enfermagem é detalhado segundo os manuais de procedimentos e normas, além das rotinas estabelecidas(1). Enquanto trabalho coletivo, a distribuição das atividades é hierarquizada por complexidade de concepção e execução, exigindo habilidades diferentes dos membros da equipe(2). **Objetivo:** Identificar o reconhecimento das atribuições pelos técnicos de enfermagem atuantes em um hospital de grande porte do centro-oeste brasileiro. **Metodologia:** As respostas foram obtidas mediante questionários auto-aplicados, respondidos por técnicos de enfermagem de todos os setores do hospital. **Resultados: **A amostra constituiu-se de 34 técnicos de enfermagem, destes 38,9% afirmaram executar alguma atividade que não fosse de sua atribuição, listando entre as ações a aspiração endotraqueal, troca de lençol e arrumação do leito, coleta de material biológico e realização de curativo. **Conclusões:** Há limitação do reconhecimento das práticas profissionais por parte da equipe técnica, não elencando como sua atribuição atividades relacionadas às necessidades humanas básicas, como conforto, higiene e manutenção do padrão respiratório eficaz. **Implicações para a Enfermagem:** Ampliar a participação dos trabalhadores nas decisões assistenciais, definindo com clareza as atribuições dos técnicos de enfermagem pode contribuir para a conscientização e realização de uma assistência segura no cenário em que atuam.
Referências: Alves CA, Deslandes SF, Maria RM de A. A gestão do processo de trabalho da enfermagem em uma enfermaria pediátrica de média e alta complexidade: Uma discussão sobre cogestão e humanização. Interface Commun Heal Educ. 2011;15(37):351–62.
2. Monticelli M. A força de trabalho em enfermagem e sua inserção no sistema de alojamento conjunto. Rev Bras Enferm. 2000;53(1):47–62. |