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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9608094


9608094

PREVALÊNCIA DA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADO AO ESTRESSE OCUPACIONAL DOS AGENTES PENITENCIARIOS E A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DO TRABALHO

Autores:
Carla de Almeida Silva|carla-biomed@hotmail.com|enfermeira/biomedica|especialista|enfermeira Docente|universidade Federal de Goias ; Camila Canhete Ferreira|camila_canhete03@hotmail.com|enfermeira Docente|especialista|enfermeira Docente|universidade Federal de Goias ; Andressa Cunha de Paula|andressacunhapaula@gmail.com|enfermeira|especialista|enfermeira|universidade Federal de Goias ; Márcia Maria de Souza|marcia@fen.ufg.br|enfermeira Docente|doutora|enfermeira Docente|universidade Federal de Goias

Resumo:
**Introdução:** a atividade de prostituição pode ser realizada pelo(a) trabalhador(a) de forma ocasional ou regular (independentemente da frequência ou esporadicidade) e nos mais diversos espaços e situações.¹ **Objetivo: **identificar os tipos de violência sofrida por profissionais do sexo. **Metodologia: **estudo qualitativo, descritivo, realizado em Santa Catarina. A coleta de informações ocorreu em 2018, com 10 profissionais do sexo, sendo seis mulheres e quatro mulheres trans, por meio de entrevistas seguindo um roteiro com questões abertas em relação à prostituição e vulnerabilidades. A interpretação das informações foi realizada com base na análise de conteúdo. **Resultados: **as entrevistadas mencionaram que sofreram episódios de violência física, psicológica e sexual. Foram relatados mais casos de violência física e/ou sexual por profissionais do sexo mulheres e de violência psicológica pelas mulheres trans. Percebeu-se a partir das falas das entrevistadas que as experiências de violência lhes causaram sofrimento implicando em sua saúde mental. Notou-se, também, que a rivalidade entre as profissionais do sexo pode representar uma fonte de violência. **Conclusões: **as profissionais do sexo estão expostas a diversos tipos de violência no seu cotidiano. **Contribuições para a Enfermagem: **traz reflexões acerca do direito universal à saúde e a atenção integral, no âmbito das políticas de saúde vigentes, especialmente, em relação às pessoas que se encontram à margem da sociedade, dando visibilidade à vulnerabilidade de profissionais do sexo à violência. O estudo evidencia a importância da atuação da equipe de enfermagem com essa população, percebendo a saúde mental como elemento essencial da saúde.


Referências:
1. Ministério da Saúde (Brasil). Agenda Estratégica para Ampliação do Acesso e Cuidado Integral das Populações - Chave em HIV, Hepatites Virais e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.