9555759 | Vivência de pacientes diabéticos que participam do grupo doce amigo: um relato de experiência. | Autores: Rosalia Maria Teixeira de Melo|enf.rosalia@hotmail.com|enfermeira|pós Graduada|relator|unimed Palmeira dos Índios ; Christiane Deyse Calixto Barros Tenório|naisunimed@hotmail.com|psicóloga|pós-graduada|autor|unimed Palmeira dos Índios ; Hildênia Vieira E Silva|naisunimed@hotmail.com|educadora Física|pós-graduada|autor|unimed Palmeira dos Índios ; Rosa Quitéria Tenório Cavalcante do Amaral|naisunimed@hotmail.com|nutricionista|pós-graduada|autor|unimed Palmeira dos Índios ; Cícero José da Silva|naisunimed@hotmail.com|médico|mestre|orientador|unimed Palmeira dos Índios |
Resumo: Centros psicossociais são caracterizados como mecanismos comunitários e
regionalizados que possibilitam assistência de alcance intersetorial e
reabilitação psicossocial pelo acesso ao trabalho, lazer, educação, cultura e
fortalecimento dos laços familiares e comunitários aos sujeitos em sofrimento
mental (SARACENO et al., 2001). O município de São Gabriel da Cachoeira/AM é
caracterizado por ter a maior população indígena do país, são 23 etnias,
espalhadas por mais de 750 comunidades (IBGE, 2014). Este estudo objetivou
implantar uma horta e avaliar o impacto da mesma no processo de reabilitação
dos pacientes no Centro de Atenção Psicossocial de São Gabriel da Cachoeira. A
metodologia desenvolvida foi participativa (BROSE, 2010_)_ onde, através de
reuniões com os pacientes e equipe, através de oficinas, tratamento do solo e
plantio das mudas. Todas as atividades foram registradas através fotos,
relatórios observando o antes e depois (MAY, 2001). Foram observados
progressivos avanços e melhorias na rotina dos pacientes. Todos eram
indígenas, a maioria é alcoolista e estava desempregado e a implantação da
horta poderá servir como possível renda em projetos futuros. O fortalecimento
da prática do cultivo de hortas em Centro de Atenção Psicossocial agrega
resultados positivos, no entanto, é preciso pensar em estratégias de
implantação de ações complementares e de incentivo à participação dos
pacientes, de forma e envolver toda a equipe.
Referências: BROSE, Markus. Metodologia participativa: uma introdução a 29 instrumentos/Markus Brose. – 2. Ed. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2010.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e estatística, 2014.
MAY, Tim. Pesquisa social- questões, métodos e processos. Porto Alegre, Artemed. 2001, p. 177.
SARACENO, B.; ASIOLI, F.; TOGNONI, G. Manual de saúde mental. 3 ed. São Paulo: Hucitec, 2001. |