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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9527709


9527709

PERCEPÇÃO DOS GESTORES E TRABALHADORES DE SAÚDE SOBRE O PMAQ – AB

Autores:
Monica Oliveira Rios|mony_fsa@yahoo.com.br|enfermeira|mestra Em Enfermagem|docente|universidade do Estado da Bahia ; Denise de Souza Carvalho|denisecarvalho345@gmail.com|enfermeira|bacharel Em Enfermagem|enfermeira|universidade do Estado da Bahia ; Lorena de Carvalho Almeida|lolydecarvalho@hotmail.com|enfermeira|especialista|enfermeira|secretaria Municipal de Saúde de Salvador

Resumo:
**Introdução:** O Diabetes mellitus (DM) caracteriza-se por um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. O DM tipo 1 é caracterizado por destruição das células beta que levam a uma deficiência de insulina, acometendo principalmente pessoas menores de 14 anos¹. **Objetivos:** Entender como é para adolescentes viverem com Diabetes Mellitus. **Metodologia:** Pesquisa quantitativa, descritiva, transversal realizada com 66 adolescentes entre 12 e 18 anos, portadores de DM tipo 1, membros da página do Facebook “Diabética Tipo Ruim”. **Resultados:** Os participantes desse estudo residem nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Paraná. O principal sentimento vivenciado pelos adolescentes no dia a dia foram medo, raiva, insegurança, tristeza e revolta. A grande maioria informou que possui apoio da família para manter os níveis glicêmicos adequados, contudo 85% declaram que diante de dúvidas procuram alguns profissionais de saúde, sendo o médico o mais procurado, seguido pelo nutricionais e pelo enfermeiro. Em relação ao questionamento de como é viver com o DM 26 (42%) acham normal; 19 (30%) acham péssimo e 18 (29%) acham difícil.  **Conclusão: **Diante dos resultados ressalta-se a necessidade do enfermeiro aproximar-se dessa parcela da população com vistas a estabelecer vínculo e, a parir disso, desenvolver um cuidado pautado nas necessidades do adolescente. **Implicações para a enfermagem:** A pesquisa trouxe elementos importantes para pensar em estratégias de educação em saúde que visem ajudar os adolescentes a viver e conviver melhor com essa doença crônica.


Referências:
1 Mlech A. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. São Paulo: Gen, 2016.