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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9479243


9479243

O comportamento sexual dos jovens e a vulnerabilidade às Infecções Sexualmente Transmissíveis.

Autores:
Thayná Trindade Faria|thaynafaria.uerj@gmail.com|estudante|graduanda de Enfermagem|bolsista Ic Voluntária|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Rosana Santos Costa Santana||enfermeira|enfermeira Mestre|mestre Em Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thelma Spindola||enfermeira|enfermeira Doutora|doutora Em Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Barbara Ingenito de Oliveira||enfermeira|enfermeira Mestranda|mestrando do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Sarah Werneck da Costa||estudante|graduanda de Enfermagem|bolsista Ic|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thiago Barcelos do Nascimento||estudante|graduando de Enfermagem|bolsista Ic Voluntária|universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo:
Introdução: A violência contra a mulher é definida como qualquer ato de violência de gênero que resulte em dano físico, sexual ou psicológico¹.Compromete a saúde,gera incapacidades e pode resultar em óbito².Objetivo: Descrever o perfil das mulheres adultas que sofreram violência física baseando-se nas notificações que foram realizadas em Santa Catarina entre os anos de 2008-2014. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo com dados secundários notificados de violência física contra a mulher, cadastrados no Sistema de Informação de Agravos – SINAN do estado de Santa Catarina. Foram incluídas mulheres adultas que sofreram violência.A identificação do perfil destas se deu por meio de análise descritiva.Resultados:Foram notificados 11.325 casos de violência física contra a mulher entre os anos de 2008- 2014. Sendo as mulheres a maioria branca (84,16%), faixa etária de 21-29 anos (37,73%), tendo entre 5-8 anos de estudo (37,83%), casadas ou em união consensual (57,05%), a maioria dos atos de violência ocorreu na residência (74,96%), sendo o parceiro íntimo o autor das agressões (48,33%), dentre os principais meios de agressões sofridos por elas destaca-se a força corporal ̸ espancamento (70,28%).Conclusões: É alto o índice de mulheres jovens com baixa escolaridade que sofreram violência física no próprio domicílio e tiveram como perpetrador o seu parceiro íntimo.Implicações para a Enfermagem: A enfermagem tem papel fundamental nas ações de enfrentamento e identificação das situações de violência.


Referências:
1. World Health Organization. Violence against women: a priority health issue. GenebraWHO;1997. Disponívelem:http://www.who.int/violence_injury_prevention/media/en/154.pdf Acessado em julho de 2018 2. Lindner SR, Delziovo RC, Bolsoni CC, Oliveira CS, Coelho EB. Atenção à saúde das mulheres em situação de violência, Florianópolis, UFSC, 2017. 55p.