9472282 | LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIAS EM ENFERMAGEM PARA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE | Autores: Adriana Remião Luzardo|luzardoar@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professor Adjunto|universidade Federal da Fronteira Sul (uffs) ; Zuleida Maria Ignácio|zuleide@uffs.edu.br|bióloga|doutora Em Ciências da Saúde|professor Adjunto|universidade Federal da Fronteira Sul (uffs) ; Mateus Cruz Lunardi|mateuscl@gmail.com|engenheiro Elétrico|bacharel Em Engenharia|engenheiro de Projetos|eletrobrás - Eletrosul Centrais Elétricas |
Resumo: Introdução: O Aprimoramento de enfermeiras(os) obstétricas(os), com enfoque no
componente parto e nascimento - Rede Cegonha-MS, tem sido operacionalizado em
todo território nacional, com o objetivo de reorientar a partir do “Apice On”,
o modelo de assistência à mulher e recém-nascido. Como iniciativa do MS, este
projeto tem sido implementado com foco nos hospitais de ensino e pesquisa.
Qualifica os processos de atenção, gestão e formação relativos ao parto,
nascimento e abortamento. Objetivo: Compartilhar a experiência de uma reunião
de alinhamento pedagógico do Curso de Aprimoramento para Enfermeiras
Obstétricas–CAEO/MS realizada em parceria entre UFF e UFMG. Metodologia:
Trata-se de um relato de experiência acerca da reunião de alinhamento
pedagógico do CAEO/MS/UFF realizada nos dias 05 e 06 de setembro de 2018, na
UFF em Niterói/RJ. Participaram o Grupo condutor e os gestores, preceptores e
supervisores de campo das duas Instituições de Ensino parceiras. Utilizou-se
dinâmica de grupos e recursos eletrônicos audiovisuais para exposição
dialogada, dando ênfase aos processos de “formação-intervenção-avaliação”.
Resultados: Foram destacadas informações acerca do “Apice On” e das
especificidades das Unidades de Saúde apoiadoras promovendo o alinhamento
pedagógico dos processos de trabalhos suscitando reflexões acerca da análise
coletiva do trabalho em saúde e do fortalecimento da equipe interprofissional
e interinstitucional; além da renovação dos modos de gestão. A partir das
atividades realizadas, conseguiu-se pontuar as potencialidades, fragilidades e
expectativas dos profissionais e instituições envolvidas, promovendo o diálogo
e reforçando a indissociabilidade formação-atenção-gestão. Conclusões: O
desenvolvimento do CAEO/MS/UFF oportunizará re-avaliações em serviço, nas
Instituições de Ensino parceiras que serão campos para capacitação das(os)
enfermeiras(os) obstétricas(os) visando a operacionalização responsável e
engajada das instituições no que tange à concretização das iniciativas
apontadas pela Rede Cegonha-MS, referentes ao processo de trabalho relacionado
à formação-intervenção-avaliação no campo do parto e nascimento.
Referências: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos Humanizasus. V.4.: Humanização do Parto e do Nascimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Formação e intervenção (Série B. Textos Básicos de Saúde). Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
3. FILHO, SBS. Apoio institucional e análise do trabalho em saúde: dimensões avaliativas e experiências no Sistema Único de Saúde (SUS). Interface, v.18, Supl I, p.1013-25, 2014.
4. DiasMAB, DominguesRMSM. Desafios na implantação de uma política de humanização da assistência hospitalar ao parto. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro,vol.10, n.3,p.699-705, 2005.
5. HECKERT, A.L.C. & NEVES, C.A.B. Modos de formar e modos de intervir: quando a formação se faz potência de produção de coletivo. In: Trabalho em equipe sob o eixo da integralidade: valores, saberes e práticas. Pinheiro, R.; Mattos, R.A. & Barros, M.E.B. Rio de Janeiro: IMS/UERJ, CEPESC, ABRASCO, 2007. |