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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9434879


9434879

Enfermeiros residentes de gerência em um pronto socorro: um relato de experiência

Autores:
Mariana Sbeghen Menegatti|marianasmenegatti@gmail.com|enfermeira|graduado|residente|universidade Estadual de Londrina ; Cinthya das Neves Burgos|cinthyaburgos@hotmail.com|enfermeira|graduada|residente|universidade Estadual de Londrina ; Patrick Schneider|patrick_schneider_@hotmail.com|enfermeiro|graduado|residente|universidade Estadual de Londrina ; Marcio Souza dos Santos|marciosouzaopto@hotmail.com|enfermeiro|graduado|residente|universidade Estadual de Londrina ; Alex Luís Fagundes|alx.fagundes@hotmail.com|enfermeiro|graduado|residente|universidade Estadual de Londrina

Resumo:
**INTRODUÇÃO:** No SUS a prescrição é emitida por um profissional habilitado, sendo uma ferramenta de acesso da população aos medicamentos no tratamento específico de uma doença(1). Na Atenção Primária a Saúde (APS), medicamentos de diversas classes são prescritos e dispensados. Estudos na área da segurança medicamentosa são relevantes para a avaliação da qualidade dessas prescrições.** OBJETIVO: **Levantar os principais erros de prescrição mediante análise retrospectiva de receituários preenchidos por profissionais de saúde em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da Família. **METODOLOGIA: **Estudo transversal, retrospectivo e quantitativo, operacionalizado por um levantamento da prevalência e da natureza de erros de prescrição em uma UBS do município de Barreira, Ceará. Foram analisadas 350 prescrições, no período de janeiro a junho de 2018. As prescrições foram analisadas por meio de um formulário estruturado com questões pertinentes a itens essenciais em uma prescrição. **RESULTADOS: **Dentre os fatores que comprometem a qualidade das prescrições na APS destacam-se as prescrições manuscritas (n=349), baixa legibilidade (n=243), a ausência do enderenço do paciente em prescrições de uso controlado (n=51), a omissão da via de administração (n=51), a inexistência da duração do tratamento (n= 158) e o uso de abreviação nas prescrições (n=299). **CONCLUSÃO: **O estudo apontou incompletude nas prescrições, configurando-se um determinante no comprometimento da segurança medicamentosa na APS. **IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: **O enfermeiro no seu exercício de liderança torna-se um elemento-chave na promoção da segurança medicamentosa, contribuindo para o estabelecimento de estratégias e ações para combater fatores que comprometem a segurança medicamentosa.


Referências:
1. Lofholm PW, Katzung BG. Prescrição Racional & Elaboração da Prescrição. In: Katzung BG. Farmacologia Básica e Aplicada. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 957-964.