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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9417635


9417635

RELATO DE EXPERIÊNCIA: PRÁTICAS ACADÊMICAS E ASSISTÊNCIAIS DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM SÍNDROME DE STEVENS – JOHNSON.

Autores:
Paulo Victor Amorim Silva|paulo.victor.amorim@outlook.com|acadêmico|acadêmico de Enfermagem|acadêmico|universidade Federal do Maranhão - Ufma ; Douglas Moraes Campos|douglasmaraescampos@gmail.com|acadêmico|acadêmico de Enfermagem|acadêmico|universidade Federal do Maranhão - Ufma ; Mônica Oliveira Silva Barbosa|oliveira.monica29@hotmail.com|acadêmico|acadêmico de Enfermagem|acadêmico|universidade Federal do Maranhão - Ufma ; Arissane de Sousa Falcão|arissanefalcao@gmail.com|enfermeira|enfermeira Especialista|professora Substituta da Universidade Federal do Maranhão|universidade Federal do Maranhão -ufma ; Luciana Batalha Sena|lucianasena18@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|professora Assistente A da Coordenação de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão – Ufma.|universidade Federal do Maranhão - Ufma

Resumo:
**Introdução:** A sexualidade humana é considerada um processo contínuo influenciado por fatores biológicos, fsiológicos, emocionais, sociais e culturais que repercute na vida e na saúde dos indivíduos, intimamente ligada ao comportamento do ser humano1. **Objetivo:** Compreender as concepções de indivíduos com transtorno mental sobre sua sexualidade. **Método:** Estudo qualitativo, descritivo, realizado em Centro de Atenção Psicossocial (CAPS III Adulto), localizado na região metropolitana de São Paulo. Participaram 15 pessoas assistidas no serviço, de ambos os sexos. Aplicado questionário semi-estruturado e roteiro constituído por levantamento de dados de identificação e questões norteadoras. Dados analisados pela técnica de Análise de Conteúdo. **Resultados e discussão:** Categorias que emergiram: Definição e expressão da sexualidade; Preconceito dos usuários e da sociedade;  Local permeia relações manicomiais e cerceia a sexualidade; Necessidade de regras para expressão da sexualidade. A sexualidade foi compreendida como direito em expressar orientação sexual e forma de conquista. Houve preconceito frente a homossexualidade, ao relacionamento afetivo entre usuários e  sexualidade feminina. CAPS mantinha barreira em relação à sexualidade, sendo a punição o meio de controle. O CAPS foi visto como local inapropriado para expressão da sexualidade, sendo necessárias regras que velam sua manifestação. **Considerações:** O entendimento da sexualidade de usuários atendidos no CAPS evidenciou tratar-se de concepções que mantiveram como eixo principal a noção do preconceito e do estigma que a sociedade possui em relação à sexualidade humana e que se mantém de acordo com normas sociais estabelecidas. Embora a sexualidade estivesse presente no cotidiano das pessoas assistidas, percebe-se que foi rodeada de tabus, mitos e juízos de valor, diante dos quais a única forma encontrada para lidar com ela, se deu por meio da repressão. **Implicações para Enfermagem:** Acredita-se que a sexualidade necessita ser abordada como fenômeno inerente ao ser humano, sendo temática alvo de discussões na Enfermagem.


Referências:
Silveira GF, Wittkopf PG, Sperandio FF, Pivetta HMF. Produção científica da área da saúde sobre a sexualidade humana. Saúde Soc. 2014; 23(1): 302-12.