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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9409909


9409909

AÇÕES REALIZADAS POR ENFERMEIROS DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A PREVENÇÃO E DETECÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

Autores:
Raphaella Bispo Varjao Borges|raphaela_varjao@hotmail.com|enfermeira|especializada Em Saúde Pública Com Ênfase Em Saúde da Família|-|universidade Estadual de Feira de Santana ; Mara Rúbia Sena de Jesus|marasena.enf@hotmail.com|enfermeira|-|-|universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo:
A duração do DM e com o controle inadequado da glicemia e ocorre entre 5 a 10 anos de diagnóstico da doença, propiciam o desenvolvimento da Neuropatia Diabética, e indivíduos diabéticos com duração maior que 10 anos tem uma maior propensão a lesões nervosas mais sérias, ocasionando frequententemente uma alteração neurológica, a dor neuropática. O objetivo do trabalho foi rastrear a dor neuropática de pessoas com DM2 da rede pública municipal em um município do interior do leste paulista e detectar os principais fatores de confundimento do rastreio da dor. Para tanto, foram avaliados 120 pacientes com DM2 da rede pública municipal alocados aleatoriamente. Os critérios de inclusão do estudo foram: residentes, domiciliados e cadastrados na rede pública municipal, condições cognitivas, indivíduos acima de 30 anos, ambos os sexos, diagnóstico de DM2 a partir de 5 anos e monitorização glicêmica. Para o rastreio de dor neuropática foram utilizadas LANNS, DN4 e BPI. As variáveis avaliadas foram faixa etária, sexo, tempo de DM2, níveis glicêmicos de jejum, níveis de HB1 e utilização de insulina para análise descritiva e Teste quiquadrado para as associações qualitativas. Os critérios de exclusão foram: hérnia de disco, disfunção tireoidiana descontrolada, alcoolismo, compressão medular e nervosa, diabetes descompensada, AVC, paralisia infantil e doença arterial grave foram excluídas da pesquisa. Os Resultados evidenciaram 60% dos indivíduos do sexo feminino e 40% do sexo masculino, 85% dos indivíduos com DM2 acima de 60 anos, níveis glicêmicos de jejum com média de 210 mg/dl (±63,62), média de níveis de Hb1 de 8±0,0075%, 54,73% apresentavam DM2 a mais 10 anos (15±7anos), e 54,7% faziam uso de insulina. 19,8% apresentaram dor neuropática de acordo com as escalas LANNS, DN4 e BPI (17±3; 8±3; 8±1, respectivamente). Houve significância estatística (p<0,05) entre nível de HB1 moderadamente controlados e não controlados e a presença dor, quanto maior faixa etária maior a porcentagem de dor e quanto maior o tempo de DM2 maior probabilidade de apresentar dor neuropática. Também foi evidenciado que 10% dos indivíduos avaliados apresentavam alterações degenerativas na coluna vertebral e hérnia que podem confundir a causa da dor. Conclui-se que as escalas de avaliação de dor neuropática são de grande importância para o rastreio de dor neuropática em pessoas com DM2 com mais de 10 anos de doença e que o principal fator de confundimento da dor neste estudo foi as alterações degenerativas da coluna vertebral e hérnia de disco. Descritores: Diabetes Mellitus, Dor, Neuropatias diabéticas, Escalas.


Referências:
AHLAWAT A et al. Potencial role of nitric oxide synthase isoforms in pathophysiology of neuropathic pain. Review Inflammopharmacology, october. 2014; 22(5): 269-278. VILLEGAS-RIVERA G et al. Efeects of ezetimbe-simvastatin and rosuvastatin on stress oxidative in diabetic neuropathy: a randomized, Double-blind, placebo-controlled clinical Trial. Oxidative medicine and Cellular Longevity. 2015. YOO M et al. Painful Diabetic Peripheral Neuropathy: Presentations, Mechanisms, and ExerciseTherapy. J Diabetes Metab. 2014; 34(1): 11‐61.