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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9406518


9406518

Traços de filosofia de enfermagem de Florence Nightingale nos jornais do Brasil no século XIX e XX

Autores:
Ana Paula da Costa Lacerda Brandao|apclacerda@gmail.com|estudante de Pós Graduação|graduada Em História|estudante|universidade Federal do Rio de Janeiro ; Jusley da Silva Miranda|jusley.enf14@gmail.com|estudante de Enfermagem|graduanda Em Enfermagem|estudante|universidade Federal do Rio de Janeiro ; Maria Angelica de Almeida Peres|angelica.ufrj@uol.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora|universidade Federal do Rio de Janeiro ; Juliana Ramos Gomes|jrg07contatos@gmail.com|estudante de Enfermagem|graduanda Em Enfermagem|estudante|universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo:
**Introdução**: A mortalidade infantil é um indicador sensível do estado de saúde de uma população, uma vez que avalia o risco de um nascido vivo ir a óbito antes de completar o primeiro ano de vida, ocorrência que, está relacionada a diversos fatores1. **Objetivo**: Identificar o perfil da mortalidade infantil, no Brasil e em Portugal, a partir dos sistemas de informação em saúde, no período de 2004 a 2015. **Método: **Estudo de série temporal, sobre Mortalidade Infantil, segundo o sexo e causas de óbitos, através de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) no Brasil e Instituto Nacional de Estatística (INE) de Portugal. Para análise e processamento estatístico dos dados foi utilizado o software "R project" versão 3.4.0. **Resultados: **Foram observadas quedas nos Coeficientes de Mortalidade Infantil (CMI’s), no período do estudo, tanto no Brasil (30,4%) quanto em Portugal (23,9%). Os coeficientes de mortalidade neonatal precoce e tardio diminuíram em torno de 24%, para ambos países, enquanto o coeficiente de mortalidade pós-neonatal, declinou 39,1% e 30,2%, na mesma ordem. Os valores do CMI por sexo mostraram uma redução mais expressiva entre os meninos (51,3%). Quanto à causa da morte das crianças, a maior parte dos óbitos teve como causa as categorias P00-04 Feto ou recém-nascido, afetados por fatores maternos e complicações da gravidez, do trabalho de parto e do parto (26,5%) no Brasil e P05-08 Transtornos relacionados com a duração da gravidez e com o crescimento fetal (26,1%) em Portugal. **Conclusão**: Os achados permitem subsidiar a formulação e aperfeiçoamento de políticas e práticas que visem à atenção e promoção à saúde materno-infantil. **Contribuições da enfermagem: **Permite uma visão ampliada em relação à problemática que norteia os óbitos infantis, de modo a traçar ações de prevenção e promoção da saúde.


Referências:
1. FRANÇA, E. et al. Mudança do perfil de causas de mortalidade infantil no Brasil entre 1996 e 2010: porque avaliar listas de classificação das causas perinatais. Montevideo: V Congreso da Asociación Latinoamericana de Población-ALAP, 2012.