71º CBEn

71º CBEn • ISSN: 2319-0086

Resumo: 9283825

9283825

RECOMEÇO: A VIDA DO CUIDADOR APÓS A MORTE DE UM FAMILIAR COM CÂNCER

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**Introdução:** As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são consideradas uma epidemia mundial1. No Brasil, onde 73 % dos óbitos são por DCNT, correspondendo a maior carga de morbimortalidade1, foi elaborado um plano para enfrentamento 2011-2022 com o objetivo de desenvolver e implementar políticas públicas integradas para a prevenção e controle das DCNT e seus fatores de risco, e fortalecer os serviços de saúde 2. **Objetivo:** Conhecer as ações de saúde, para o enfrentamento das DCNT no Brasil, desenvolvidas pelos profissionais da Atenção Básica descritas na produção científica. **Métodos:** Revisão integrativa, realizada no portal da Biblioteca Virtual de Saúde, entre março e maio de 2018. Foram utilizados como descritores: atenção primária à saúde, doença crônica, promoção da saúde. Os critérios de inclusão foram: publicações em português; disponíveis na íntegra; publicados no período de 2012 a 2017. Para análise e discussão procedeu-se a construção de tabela, contendo variáveis relacionadas à identificação dos artigos e categorização. **Resultados: **Foram identificados 230 documentos e após aplicação dos critérios de inclusão foram filtrados 29. Desses, 15 foram excluídos depois da análise dos títulos e resumos por não contemplarem a temática abordada da pesquisa e 07 foram descartados por duplicidade. Nesta etapa do estudo, restaram 07 pesquisas elegíveis (05 artigos, 01 tese, 01 Monografia). **Discussão:** As DCNT mais estudadas foram a HAS e DM, corroborando com a tendência nacional de aumento de diagnósticos dessas patologias. Observou a prevalência de temática direcionada para os fatores de risco modificáveis: inatividade física, alimentação inadequada. No rol das ações destacou como estratégias de enfrentamento na Atenção Básica as tecnologias leve e leve-dura (oficinas, atividade em grupos temáticos, rastreamento das comorbidades sensíveis à atenção básica, ações de promoção da saúde e ações intersetoriais). **Conclusões:** Nota-se na literatura pesquisada que a adesão a hábitos saudáveis é uma construção psicossocial dependente das percepções sobre riscos em saúde construídas ao longo da vida. Assim, para ações eficazes é necessário considerar a subjetividade, representações sociais do sujeito e comunidade para que promova a superação dos determinantes do processo saúde-doença, viabilizando intervenções integrais na produção da saúde que impactem positivamente na redução das comorbidades e agravos ocasionados pelas DCNT.

Referências:

1. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022 / Ministério da Saúde – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 160 p. Disponível em:< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acoes_enfrent_dcnt_2011.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2018. 2. OMS. Organização Mundial da Saúde. Relatório monitoramento de Progresso para as doenças crônicas não-transmissíveis, 2017. Genebra: mundo. Organização da Saúde. 234p. 2017. Disponível em:< http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/258940/9789241513029%20-eng.pdf;jsessionid=1BE0E5A8876596768A77078818ACCA57?sequence=1>. Acesso em: 10 mar. 2018.