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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9233763


9233763

ANÁLISE DO PRÉ-NATAL E PARTO NA PERCEPÇÃO DA PUÉRPERA

Autores:
Ana Paula Jaqueline Crestani|apjc2101@gmail.com|estudante|estudante|estudante|universidade Paranaense ; Jailine Bortolomedi|jailine_bortolomedi@hotmail.com|enfermeira|bacharel Em Enfermagem|enfermeira|universidade Paranaense ; Poliana Cristina de Freitas|poliana_crustina@hotmail.com|enfermeira|bacharel Em Enfermagem|enfermeira|universidade Paranaense ; Géssica Tuani Teixeira|gessicateixeira@unipar.br|enfermeira Docente|mestranda Em Ciências da Saúde|docente|universidade Paranaense ; Marcela Gonçalves Trevisan|marcelatrevisan@unipar.br|enfermeira Docente|pós-graduação Em Saúde da Mulher|docente|universidade Paranaense

Resumo:
**INTRODUÇÃO:** O aleitamento materno (AM) é de suma importância para o recém-nascido com oferta de nutrientes necessários para seu desenvolvimento e proteção imunológica1.  O Ministério da Saúde (MS) recomenda aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança2. **OBJETIVO:** Identificar as dificuldades vivenciadas pelas puérperas frente à amamentação em um município paranaense. **METODOLOGIA: **Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva, exploratória, com abordagem quantitativa. A pesquisa deu-se entre os meses de maio a julho de 2018 nas Unidades de Atenção Primária à Saúde do município de Francisco Beltrão, Paraná onde foram incluídas puérperas com até 3 meses pós-parto. Utilizou-se amostra por conveniência, totalizando 118 puérperas. Os dados foram coletados durante a realização de visitas domiciliares por meio de um questionário de perguntas fechadas que buscou identificar as dificuldades das puérperas em relação ao cuidado ao recém-nascido. A coleta de dados deu-se após aprovação do Comitê de Ética sob o parecer 2.562.914. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva de frequência. **RESULTADOS: **No que se refere à amamentação, 30,5% faz uso de fórmula infantil. No que diz respeito às dificuldades vivenciadas, 47,5% relatam ter dificuldade com a pega correta, 40,7% ao saber se a sucção é suficiente, 33,1% se a dieta adotada é ideal para o período de lactação, 28,8% com a duração da mamada, 24,6% se a ordenha está sendo realizada excessivamente, 21,2% com o posicionamento do recém-nascido durante a amamentação, 20,3% ao saber qual mama deve ser iniciada na próxima amamentação e apenas 3,4% quanto ao armazenamento do leite. **CONCLUSÃO: **A presente pesquisa permite concluir que, embora a amamentação seja um ato fisiológico e instintivo, precisa ser aprendida, uma vez que, evidenciou-se as dificuldades. **CONTRIBUIÇÕES: **Salienta-se a importância do enfermeiro na promoção da atenção à saúde durante o pré-natal e puerpério.


Referências:
1. Costa RSL, Silva AS, Araújo CM, Bezerra KCM. Dificuldades encontradas pelas mães ao amamentar em uma unidade de Referência em Atenção Primária. Rev Ciência em Foco [internet] 2017 [acesso em 2018 ago 6];1(1):48-63. Disponível em: http://revistas.uninorteac.com.br/index.php/DeCienciaemFoco0/article/view/20/14 2. Santos AJAO, Bispo AJB, Cruz LD. Padrão de aleitamento e estado nutricional de crianças até os seis meses de idade. Rev HU [internet] 2016 jul-ago [acesso em 2018 ago 2];42(2):119-124. Disponível em: https://hurevista.ufjf.emnuvens.com.br/hurevista/article/view/2514/870