9202089 | Envelhecimento, Álcool e Outras Drogas: Desafio para a APS | Autores: Barbara Bartuciotti Giusti|barbaragiusti@usp.br|psicóloga|doutoranda do Programa Interunidades da Escola de Enfermagem Usp|doutoranda do Programa Interunidades da Escola de Enfermagem Usp|escola de Enfermagem Usp ; Mariana Cristina Lobato dos Santos Ribeiro Silva|marianalobatorb@gmail.com|enfermeira|mestre Em Ciências da Saúde|docente Na Universidade Nove de Julho|universidade Nove de Julho ; João Henriquede Moraes Ribeiro|joaoh.mribeiro@usp.br|enfermeiro|doutorando do Programa Interunidades da Escola de Enfermagem Usp|enfermeiro|escola de Enfermagem Usp |
Resumo: Este trabalho teve por objetivo analisar consultas de Enfermagem realizadas em
estudantes do ensino médio de uma Instituição Federal de Ensino, através da
atuação de um Enfermeiro. A atuação da equipe de enfermagem no contexto
escolar está prevista na Política Nacional de Assistência Estudantil – PNAES.
Essa atuação envolve desde o atendimento de urgência e emergência, quanto
assessoria às atividades de ensino, pesquisa e extensão, conforme suas
atribuições específicas do cargo. Neste artigo foram analisadas 300 consultas
realizadas no período de Janeiro a Agosto/2018. Trata-se de uma pesquisa
descritiva e exploratória de abordagem qualitativa que se apoiou
fundamentalmente nos prontuários dos discentes envolvidos na situação em
estudo, permitindo aprofundar e levantar as possíveis causas dos adoecimentos
desses adolescentes. Desta forma, percebeu-se que boa parte das consultas foi
baseada em orientações gerais de higiene e prevenção de doenças, e outra
grande maioria apresentam sintomas clássicos de ansiedade, cerca de 35 tiveram
que ser encaminhados ao Pronto Atendimento do Hospital e 75 receberam
atendimento na Unidade Básica de Saúde. Percebeu-se que cefaléia e náuseas são
sintomas citados por quase todos os discentes atendidos e que os que moram no
alojamento representam 70% dos atendimentos realizados, o que pode ser
atribuído ao processo de afastamento da família, acrescentando as dimensões
socioeconômica e psicológica a esses fatores. Pode-se concluir que as
principais causas de atendimentos são por causas evitáveis, as quais podem ser
combatidas com medidas de políticas públicas socioeducativas, com enfoque nas
práticas de promoção à saúde e prevenção de agravos.
Referências: BRASIL. Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010. Dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES. Disponível em:. Acesso em 24 mai de 2018. |