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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9192717


9192717

VIVÊNCIAS DE PESSOAS COM ESQUIZOFRENIA EM TRATAMENTO

Autores:
Patricia Daiane Zanini|zanini.pati@gmail.com|estudante|estudante|discente do Departamento de Enfermagem|universidade do Estado de Santa Catarina ; Andréa Noeremberg Guimarães|andrea.guimaraes@udesc.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente do Departamento de Enfermagem|universidade do Estado de Santa Catarina

Resumo:
**Introdução:** A sífilis congênita é um grave problema de saúde pública, mesmo sendo considerada uma doença de tratamento simples, de baixo custo e eficaz. Estima-se 1 milhão de casos de sífilis por ano entre as gestantes e preconiza-se a detecção e o tratamento oportuno destas e de seus parceiros sexuais, considerando que a infecção pode ser transmitida ao feto, podendo chegar a 40% das taxas de aborto, óbito fetal e morte neonatal. A consulta de enfermagem é importante na prevenção e tratamento da transmissão vertical da sífilis, garantindo a extensão da cobertura e melhoria da qualidade do pré-natal. **Objetivo**: Fazer um levantamento na literatura sobre a importância da consulta de enfermagem na prevenção da sífilis congênita durante o pré-natal. **Método**: foi realizada uma busca em bases de dados como BVS e SCIELO e manuais do Ministério da Saúde utilizando como descritores os termos “sífilis congênita”, “consulta de enfermagem” e “pré-natal” no período de fevereiro a abril de 2017. **Resultados:** Emergiram três categorias: a importância da consulta de enfermagem para prevenção da sífilis congênita no pré-natal; a avaliação precoce dos principais fatores de risco da sífilis congênita durante o pré-natal e dificuldades enfrentadas pelo enfermeiro na prevenção e tratamento da sífilis na gestação. **Considerações finais:** As políticas públicas para prevenção e tratamento da sífilis congênita devem investir em subsídios que possam envolver gestores em saúde, equipes de saúde da família, as gestantes e seus parceiros sexuais, visando inverter o quadro epidemiológico dessa doença, revisando ações de orientação sexual, de planejamento familiar e um programa de acompanhamento pré-natal mais eficiente e eficaz. **Implicações para a enfermagem:** Uma atenção mais abrangente, ágil, resolutiva durante a consulta de enfermagem no pré-natal pode fazer a diferença na prevenção, diagnóstico e tratamento das gestantes com sífilis e seus parceiros e, consequentemente, prevenir sequelas nos seus bebês.


Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.120p. Pinto VM et al. Prevalência de Sífilis e fatores associados a população em situação de rua de São Paulo, Brasil, com utilização de teste rápido. Rev Bras Epidemiol; 2014; 17(2): 341-354. Cavalcante PAM et al. Sífilis gestacional e congênita em Palmas, Tocantins, 2007-2014. Epidemiol. Serv. Saude; 2017: 26(2):255-264.