9185625 | IMPLANTAÇÃO DE UM JARDIM COM GARRAFAS RECICLÁVEIS EM UMA UNIDADE DE ACOLHIMENTO ADULTO | Autores: Luana Géssica Freire Martins|gessicamartins5995@gmail.com|enfermagem|especialista Em Assistência À Saúde Mental|preceptora de Enfermagem|centro Universitário Católica de Quixadá ; Mayrla da Silva Bezerra|mayrla_bezerra@hotmail.com|enfermagem|especialista Em Saúde Pública|preceptora de Enfermagem|universidade Federal do Ceará ; Michell Ângelo Marques Araújo|micenf@yahoo.com.br|enfermagem|doutor Em Enfermagem|professor da Universidade Federal do Ceará|universidade Federal do Ceará ; Amanda Késsia do Nascimento Vaz||enfermagem|graduada|graduada Pelo Centro Universitário Estácio do Ceará|centro Universitário Estácio do Ceará ; Járede de Lavor Vasconcelos||enfermagem|graduada|graduada Pelo Centro Universitário Estácio do Ceará|centro Universitário Estácio do Ceará ; Franciele de Freitas Santos||enfermagem|graduada|graduada Pelo Centro Universitário Estácio do Ceará|centro Universitário Estácio do Ceará |
Resumo: A internação hospitalar psiquiátrica, a despeito das medidas substitutivas com
a Reforma Psiquiátrica, é indicada quando os recursos extra-hospitalares se
mostrarem insuficientes1. Durante uma internação hospitalar, o paciente fica
suscetível a incidentes que podem comprometer sua integridade física, a
exemplo da queda, provocada por causas multifatoriais. Na hospitalização, tem
seu risco de ocorrência aumentado devido a fatores como procedimentos
terapêuticos e falta de familiaridade do paciente com o ambiente2. O presente
estudo refere-se aos resultados parciais de uma pesquisa de Dissertação de
Mestrado e tem como objetivo caracterizar os incidentes de queda em um
hospital psiquiátrico de 61 leitos. Trata-se de um estudo documental
retrospectivo descritivo-exploratório, utilizando as fichas de notificação de
incidentes ou não conformidades arquivadas no Núcleo de Segurança do Paciente
(NSP) no ano de 2017. Resultados: Em 2017 foram notificados 9 incidentes de
queda, sendo 56% em pacientes do sexo masculino e 44% do feminino. Quanto à
faixa etária, 4 ocorreram em pacientes de 56 a 65 anos, seguido de 3 com idade
entre 36 e 45 anos. No que tange ao turno da ocorrência das quedas, 56% dos
casos ocorreram durante o dia e 44% durante a noite/madrugada. Com relação ao
tipo da queda, 4 referiram queda da própria altura, seguido de 2 tropeços e 2
escorregos. O local da queda prevalente foi no quarto do paciente, com 4,
seguido de 3 ocorrências em escadas. Observa-se um número reduzido de quedas
notificadas, sugerindo a ocorrência de subnotificação. A caracterização das
quedas notificadas permite o estudo dos fatores de risco para a sua ocorrência
e subsidia a implantação de medidas preventivas. Entretanto é necessário
estimular o relato dos profissionais de saúde a fim de ampliar as ações em
prol da segurança do paciente.
Referências: 1 Brasil. Ministério da Saúde. Lei n. 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União 6 abr 2001.
2 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Fundação Oswaldo Cruz. Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Anexo 01: Protocolo de Prevenção de Quedas. Brasília 2013. |