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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9150614


9150614

O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO NA PROMOÇÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE EM CUIDADOS PALIATIVOS

Autores:
Jessica Larissa Pereira dos Santos|jlarissa92@gmail.com|estudante|graduação|enfermagem|centro Universitário Euro-americano/unieuro. Brasília (df), Brasil. ; Sheila Maciel da Silva||estudante|graduação|enfermagem|centro Universitário Euro-americano/unieuro. Brasília (df), Brasil. ; Adrízia Taylara Barbosa Chagas||estudante|graduação|enfermagem|centro Universitário Euro-americano/unieuro. Brasília (df), Brasil. ; Ótavio Maia dos Santos||estudante|graduação|enfermagem|centro Universitário Euro-americano/unieuro. Brasília (df), Brasil. ; Letícia dos Santos||enfermeira|graduada|enfermagem|centro Universitário Euro-americano/unieuro. Brasília (df), Brasil.

Resumo:
**Introdução:** A violência contra a mulher apresenta elevada prevalência, sendo considerada um grave problema de saúde pública. Quando ocorre no período gestacional se reveste de fundamental importância por acarretar conseqüências à qualidade de vida do binômio mãe-filho. **Objetivo:** Caracterizar o perfil socioeconômico demográfico de mulheres que sofreram violência doméstica no período de gravidez e pós-parto. **Método:** Estudo transversal, descritivo, realizado em cinco maternidades referência para o parto em uma regional de saúde do norte do Paraná. Participaram da pesquisa 470 puérperas, a coleta de dados ocorreu de julho de 2017 a março de 2018, utilizou-se formulário estruturado para entrevista com as mulheres a partir de 24horas pós-parto. Os dados foram copilados no programa SPSS.  **Resultados:** Com relação as características socioeconômico e demográficas verificou que 68% das mulheres tinham entre 20 e 30 anos de idade, 60% possuíam apenas um filho e 50% referiram ter companheiro. Quanto a escolaridade, as puérperas relataram ter até oito anos de estudo (77%), renda familiar de 1 a 3 salários mínimos (61%), ausência de atividade remunerada (80%) e recebimento de bolsa família (40%). Observou-se que 13 (2,8%) mulheres sofreram algum tipo de violência durante a gestação, destas 90% disseram ter sofrido violência doméstica na forma psicológica, no entanto apenas 46% das puérperas procuraram algum tipo de ajuda. **Conclusão:** Os dados apresentados apontam uma baixa prevalência de violência no período gestacional na amostra estudada, entretanto pode-se inferir uma subnotificação de casos, o que dificulta o reconhecimento da violência pela equipe de saúde, principalmente em população com desvantagem socioeconômica, cultural e emocional, tornando-se necessário uma investigação mais aprofundada para compreensão das representações sociais da mulher vítima da violência doméstica no período de gravidez e pós-parto.


Referências:
VERONESE, Josiane Rose Petry; COSTA, Marli Marlene Morais da. Violência doméstica: Quando a vítima é criança ou adolescente. Florianópolis: OAB/SC, 2006 SANTOS SMAB; Oliveira ZM; Coqueiro RS; et al. Prevalência e perfIl de mulheres grávidas que sofreram violência física. Rev Fund Care Online. 2017 abr/jun; 9(2):401-407. Associação de Mulheres Contra a Violência (AMCV), Avaliação e Gestão de Risco em Rede. Manual para Profissionais, 2013 ISBN: 978-989-98600-1-8 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Implantação das Redes de Atenção à Saúde e outras estratégias da SAS / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 160 p. : il. ISBN 978-85-334-2115-8 1. Atenção à Saúde. 2. Serviços de Saúde. I. Título. II. Secretaria de Atenção à Saúde. COUTO TM, Nitschke RG, Lopes RLM, Gomes NP, Diniz nmf Cotidiano de mulheres com história de violência doméstica e aborto provocado Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2015 Jan-Mar; 24(1): 263-9