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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9145369


9145369

ATENDIMENTO, REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA DA PESSOA IDOSA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA

Autores:
Dorival Pereira Simões Neto|simoesdori@hotmail.com|estudante|estudante|estudante|universidade Franciscana - Ufn - Santa Maria/rs ; Maria Helena Gehlen|gehlenmh@gmail.com|enfermeira|mestre|professora|universidade Franciscana - Ufn - Santa Maria/rs ; Silomar Ilha|silo_sm@hotmail.com|enfermeiro|doutor|professor|universidade Franciscana - Ufn - Santa Maria/rs

Resumo:
O estudo objetivou identificar estratégias de ensino utilizadas para abordar as desigualdades sociais na formação em enfermagem. Realizou-se uma revisão crítica da literatura nos idiomas Português, Inglês e Espanhol; nos últimos 10 anos (2008 a julho de 2018); disponíveis nas bases MEDLINE via PubMed e CINAHL via Portal Capes; LILACS, BDENF, IBECS, BINACIS via Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Utilizou-se Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), _Medical SubjectHeadings _(MeSH) e palavras-chave. Foram pré-selecionados 70 artigos para leitura de títulos e resumos que passaram por um teste de elegibilidade preliminar. Destes, 25 artigos foram analisados na íntegra e submetidos a novo teste de relevância. O material foi organizado utilizando o software MAXQDA e submetido à Análise Crítica do discurso. Os resultados indicam que há diferentes estratégias para abordar as desigualdades sociais na formação de enfermeiros, como atividades aplicadas no ensino teórico e prático, políticas e programas de inclusão social e atenção a grupos vulnerabilizados. As escalas e a simulação realística têm sido adotadas para ampliar a compreensão das desigualdades e seus condicionantes, tendo a pobreza como objeto especial de ensino. A aprendizagem experiencial é apontada como um importante referencial para garantir o desenvolvimento de competências do enfermeiro, destacando-se a advocacia em saúde e a produção de mudanças. Conclui-se que os cursos de enfermagem devem permitir a formação crítica, incluindo a análise das causas e consequências da pobreza numa perspectiva estrutural. O ensino deve incluir estratégias de experimentações com pessoas em situações de desigualdades e intervenções visando a defesa de políticas sociais como condição para ampliar a saúde.


Referências:
Mohammed SA; Cooke CL; Ezeonwu M; Stevens CA. Sowing the seeds of change: social justice as praxis in undergraduate nursing education. Journal of Nursing Education. 2014;53(9):488-49. Muroya, RL, Auad D, Brêtas JRS. Representações de gênero nas relações estudante de enfermagem e cliente: contribuições ao processo de ensino-aprendizagem. Rev. bras. enferm. 2011; 64(1):. Rozendo CA, Salas AS, Cameron B. A critical review of social and health inequalities in the nursing curriculum. Nurse Education Today 2017; 50:62-71.