9141244 | Esperança, ansiedade e depressão em pacientes portadores de neoplasias gastrointestinais | Autores: Letícia de Oliveira Baliana|letbaliana@hotmail.com|enfermeira|mestranda Em Atenção À Saúde|relatora|universidade Federal do Triângulo Mineiro ; Luana Barbosa Zago Bôscolo||enfermeira|mestre Em Atenção À Saúde|co-autora|universidade Federal do Triângulo Mineiro |
Resumo: **INTRODUÇÃO**: O crescimento da população idosa é uma realidade demográfica significativa, que vem ocorrendo devido à redução na taxa de fecundidade, aumento da expectativa de vida e redução da mortalidade1. Esta transição demográfica vem acompanhada de modificações no perfil epidemiológico de países desenvolvidos e em desenvolvimento2. O declínio cognitivo consiste em leve lentidão das habilidades mentais, evoluindo conforme o avançar da idade, e pode estar associado a inúmeras razões, dentre elas: demência, de uso de medicação, e a depressão3. Neste sentido, os grupos de convivência, são espaços que funcionam como fonte de estimulo para os idosos, permitem identificar necessidades, promover saúde, estimular o envelhecimento ativo, e a interação social4. **OBJETIVO: **Avaliar o estado cognitivo dos idosos que frequentam o grupo de convivência, em relação ao estado cognitivo dos idosos que não participam de tais atividades. **METODOLOGIA: **Pesquisa comparativa, transversal, com abordagem de métodos quantitativos, desenvolvida na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro da Marambaia em Belém-PA, de setembro a novembro de 2016. Foi utilizado como instrumento o Mini Exame do Estado Mental- MEEM, e os dados analisados de acordo com a estatística descritiva. Foram convidados a participar deste estudo, pessoas com idade igual ou superior a 60 anos de idade, compondo um total de 100 participantes, sendo 50 idosos que faziam parte do grupo de convivência da unidade, e 50 idosos que apenas fazem tratamento ambulatorial. Foram excluídos deste estudo pessoas que não quiseram assinar o termo de consentimento livre e esclarecido.** RESULTADOS: **Os domínios _orientação espacial e linguagens 3,5 _e _6_ apresentaram relevância para o estudo, visto que, houve uma diferença considerável nestes itens entre idosos participantes e não participantes dos grupos de atividades. Existe ainda, uma forte associação entre a idade avançada e baixa escolaridade com o desempenho cognitivo, pois, quanto mais velhos e menos escolarizados, maior a prevalência de manifestações demenciais detectáveis em testes neuropsicológicos. **CONCLUSÃO:** O Grupo de Convivência para Idosos demonstrou-se ao longo deste estudo como uma alternativa viável à melhoria das funções cognitivas de idosos, configurando-se muitas vezes como um espaço de educação em saúde, cidadania, e de transformação. **IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: **A enfermagem atuando na interface da equipe multiprofissional e interdisciplinar merece cada dia mais se utilizar deste espaço para a promoção da saúde, colaborando numa perspectiva da melhoria da qualidade de vida da população idosa.
Referências: 1- MENEZES TN. Percepção da imagem corporal e fatores associados em idosos residentes em município do nordeste brasileiro: um estudo populacional. Ciência & Saúde Coletiva, [s.l.], v. 19, n. 8, p.3451-3460, ago. 2014. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014198.15072013. Disponível em: . Acesso em: 21 jun. 2018.
2- Brasil 2050 [recurso eletrônico] : desafios de uma nação que envelhece / Câmara dos Deputados, Centro de Estudos e Debates Estratégicos, Consultoria Legislativa ; relator Cristiane Brasil ; consultores legislativos Alexandre Cândido de Souza (coord.), Alberto Pinheiro ... [et al.]. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2017. – (Série estudos estratégicos ; n. 8 PDF).
3- MELO BRS, et al. Cognitive and functional assessment about elderly people users of health public service. Escola Anna Nery, [s.l.], v. 21, n. 4, p.01-08, 10 ago. 2017. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2016-0388. Disponível em: . Acesso em: 24 ago. 2018.
4- NOGUEIRA ALG, et al. Pistas para potencializar grupos na Atenção Primária à Saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, [s.l.], v. 69, n. 5, p.964-971, out. 2016. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2015-0102. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2018. |