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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9134395


9134395

CARACTERIZAÇÃO DAS CRIANÇAS EM USO DE MEDICAMENTOS ENDOVENOSOS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

Autores:
Eva Anny Wélly de Souza Brito|evaannywelly@gmail.com|estudante|graduanda|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal do Ceará ; Cristina Oliveira da Costa|cristinaenfermagemufc@gmail.com|estudante|graduanda|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal do Ceará ; Thais Lima Vieira de Souza|thaislimavs@alu.ufc.br|enfermeira|graduada|enfermeira|universidade Federal do Ceará ; Rafaela de Oliveira Mota|rafa.mota.ufc@outlook.com|enfermeira|graduada|enfermeira|universidade Federal do Ceará ; Deyse Maria Alves Rocha|deysealves1995@gmail.com|estudante|graduanda|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal do Ceará ; Ana Barbosa Rodrigues|aninhabarbosarodrigues@gmail.com|estudante|graduanda|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal do Ceará

Resumo:
O PRECONCEITO E AS FORMAS DE VIOLÊNCIA DURANTE O PROCESSO DE PARTURIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA. Verena Gabriela Ribeiro Borges¹; Keyla Beatriz Barradas De Lima¹; Profº. Enf. Msc. Bruno Jay Mercês Lima². A gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública, precisando ser assistida de forma singular pelos profissionais de saúde, a violência obstétrica é presente e caracteriza-se por atenção desumanizada, abuso de intervenções, medicalização e de modificações dos processos de parturição que passam de fisiológicos para patológicos deixando graves problemas psicossociais. OBJETIVO: Identificar as formas de violência obstétrica durante o processo de parturição, tendo questões norteadoras a identificação das politicas públicas que defendem as adolescentes e relatar iniciativas de humanização no combate à violência obstétrica. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo de natureza descritiva, na base de dados da literatura bibliográfica, com delineamento em revisão integrativa da literatura científica. Realizados nas bases de dados: SCIELO, LILACS e BVS Enfermagem, para a seleção dos artigos foram utilizados os indexadores contidos dos Descritores da tabela URSI. RESULTADOS: Verificou-se que a gravidez era vista como um problema indesejado para as adolescentes, encontradas formas de violência obstétrica como: desrespeito, manobra de Kristeller, uso de ocitocina para acelerar o trabalho de parto, episiotomia e cesárea desnecessárias. CONCLUSÃO: A violência obstétrica é uma realidade recorrente nas maternidades e que nem sempre as mulheres percebem que foram vítimas desse tipo de violência, pois não tem o conhecimento acerca do assunto. CONTRIBUIÇÕES: A equipe de enfermagem é responsável pela assistência prestada às parturientes, respeitando os direitos das adolescentes e não se omitindo a presença da violência. Descritores: violência obstétrica, gravidez na adolescência e parto obstétrico. REFERENCIAS: OLIVEIRA V. J.; PENNA C. M. M. O discurso da violência obstétrica na voz das mulheres e dos profissionais de saúde. **Texto Contexto Enferm.**, v. 26, n. 2, p. 1-10, 2017.


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