8957806 | ADMINISTRAÇÃO DE ANTIRRETROVIRAIS POR SONDA: UM DESAFIO PARA ENFERMAGEM | Autores: Daniela Medeiros de Magalhães|daniermi@gmail.com|enfermeira|especialização|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes ; Nataly Mayara Cavalcante Gomes|natallymayara@hotmail.com|estudante de Enfermagem|graduação Incompleta|estudante|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes ; Vanessa Maria da Silva Cavalari|vanessa.cavalari@ebserh.gov.br|enfermeira|especialização|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes ; Dilma Ferreira de Souza Lira|dilmal_enf@hotmail.com|enfermeira|especialização|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes ; Krísia Patrícia Pontes da Silva|krisiakvc@hotmail.com|enfermeira|graduação|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes ; Suderlande da Silva Leão|suderlande@hotmail.com|enfermeira|mestranda|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes |
Resumo: **INTRODUÇÃO:** Entre pacientes que cometem suicídio cerca de 50% a 91% procuram serviços primários de saúde entre um a seis meses antes do ato suicida1. Neste sentido, é importante instituir rastreamento para comportamento suicida que permita a avaliação do risco e adequação de estratégias de intervenção. **OBJETIVOS:** Analisar evidências sobre avaliação do comportamento suicida nos serviços de atenção primária à saúde. **MÉTODO:** Trata-se de revisão sistemática em bases de dados LILACS, PubMed® via National Library of Medicine, Web of ScienceTM, Scopus (Elsevier) e Cinahl (EBSCO), em maio de 2018. Foram elegíveis ensaios clínicos randomizados, que abordassem a avaliação do risco de suicídio em adultos e realizados em serviços de atenção primária à saúde. Foram incluidos 11 artigos publicados em inglês e espanhol, de 2005 a 2017, com predominância de avaliação do risco em populações com sintomatologia psiquiátrica já diagnosticada. **RESULTADOS:** A maioria dos estudos utilizou instrumentos validados, que realizavam somente a triagem do comportamento suicida. Os instrumentos não eram específicos para o comportamento suicida. Entre esses, o mais utilizado foi o _Mini International Neuropsychiatric Interview_ (MINI). **CONCLUSÃO:** Os artigos não esclarecem o período de _follow up_ segundo o nível de risco de suicídio e em relação a abordagem dos fatores associados ao risco de suicídio, não trazem os fatores de proteção, cuja identificação é importante para adequado planejamento das intervenções. A avaliação do comportamento suicida deve ser abrangente, ao buscar envolver além da triagem, a estratificação de risco e identificação de fatores de risco e proteção da população em geral. **CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM**: O estudo mostra que a avaliação do comportamento suicida deve ser realizado, preferencialmente por instrumentos elaborados para essa finalidade. A Enfermagem, deve, portanto, utilizar instrumentos de forma mais completa para a efetiva triagem de pessoas com esse comportamento.
Referências: TENG, C.T., PAMPANELLI, M.B., 2015. O suicídio no contexto psiquiátrico. Rev psi., 2(1),232-9 |