8911286 | ESTRATÉGIA DE TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DA ENFERMAGEM | Autores: Larissa Golin Furtado|larissagolinfurtado@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal do Paraná ; Everly Maltaca Pypcak|everly.maltaca@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal do Paraná ; Helton Yukio Hatori|heltonyh@gmail.com|acadêmico de Enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal do Paraná ; Amanda Thais Lima|amandathlima@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal do Paraná ; Aline da Cunha Brizida|alinebrizida@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal do Paraná ; Jessica Ribeiro dos Santos Maestrelli|jessicamae2010@outlook.com|acadêmica de Enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal do Paraná |
Resumo: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é causada por um
retrovírus que tem tropismo por células CD4 do sistema imunológico, o que
resulta em um déficit da resposta imunológica, deixando assim o organismo mais
suscetível a doenças oportunistas.1 Apesar de não haver cura para a infecção
por HIV existem medicamentos antirretrovirais que eficientemente tratam a
doença, entretanto para isso é necessário uma grande aderência as medicações.2
Objetivou-se avaliar a adesão aos medicamentos antirretrovirais de pacientes e
relacionar com suas características socioeconômicas em tratamento para o
HIV/AIDS atendidos pelo Serviço de Atenção Especializada (SAE) no município de
Ponta Grossa, Paraná. Trata-se de um estudo quantitativo transversal
epidemiológico, que utilizou dados coletados a partir de questionários (CEAT-
HIV e socioeconômico) respondidos por pacientes infectados pelo HIV que
procuravam o SAE/CTA para consulta. Os resultados obtidos foram que os
indivíduos empregados apresentaram adesão média 5% [2%; 7%] maior que os
indivíduos desempregados (Valor-p = 0,003). Oschomossexuais apresentaram
adesão medicamentosa média 6% [1%;12%] maior que os indivíduos heterossexuais
(valor-p = 0,013). Houve influência significativa (valor-p < 0,001) e negativa
do Tempo sem tomar medicação sobre a Adesão Medicamentosa, sendo que a cada 1
ano (365 dias) que é acrescida ao tempo sem tomar medicação, a adesão aos
medicamentos diminui, em média, 3% [2%; 4%]. Os efeitos colaterais
apresentaram diferença significativa (valor-p = 0,027) negativa sobre a Adesão
Medicamentosa, sendo que os indivíduos com náuseas apresentaram adesão média
7% [1%; 12%] menor que os indivíduos que não tiveram náuseas. Através dos
resultados obtidos é possível concluir que fatores socioeconômicos interferem
na adesão medicamento em pacientes que realizam tratamento antirretroviral.
Referências: KUMAR N.. ET AL. Predictors of mortality among a cohort of HIV/AIDS patients on anti-retroviral therapy in coastal South India. HIV AIDS Ver 2017. v.16:18-23.
SULEIMAN,I.A.; MOMO,A.; Adherence to antiretroviral therapy and its determinants among persons living with HIV/AIDS in Bayelsa state, Nigeria. Pharmacy Practice jan-mar, 2016, v.14(1):631. |