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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8893261


8893261

Título: Percepção de segurança da equipe de enfermagem nas instituições brasileiras de saúde

Autores:
Janaina Ogando Cherubin|janainaogandocherubin@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Administração Hospitalar E Centro Cirúrgico|avaliadora|iqg - Health Services Accreditation ; Ana Carla Parra Labigalini Restituti|gestao@iqg.com.br|enfermeira|obstetrícia|avaliadora|iqg - Health Services Accreditation ; Revétria Portella Lazarin|qualidade@iqg.com.br|enfermeira|especialista Em Diagnóstico Por Imagem|avaliadora|iqg - Health Services Accreditation ; Rosa Leda Bellini|cq@iqg.com.br|enfermeira|obstetrícia|avaliadora|iqg - Health Services Accreditation

Resumo:
**Introdução:** O cuidado paliativo é uma abordagem busca melhorar a qualidade de vida dos usuários e familiares que lidam com doenças ameaçadoras de vida, através da prevenção e do alívio do sofrimento com identificação prévia, avaliação impecável, tratamento da dor e outros problemas de ordem física, psicossocial e espiritual1.** Objetivo:** Descrever como a fadiga por compaixão influencia a vida dos profissionais de saúde. **Metodologia: **Trata-se de uma revisão integrativa². Questão norteadora: como a fadiga por compaixão influencia a vida dos profissionais de saúde? Os dados foram coletados na Biblioteca Virtual de Saúde com os descritores: estresse psicológico; cuidados paliativos; trabalhadores. Inicialmente encontraram-se 62 artigos e respeitados os seguintes critérios de inclusão: artigos originais, publicados em diferentes línguas, disponíveis gratuitamente e exclusão: artigos repetidos e de revisão, restaram 11 estudos para análise. Observou-se que o país com o maior número de estudos publicados 36% (n=4) foi o Brasil; destacou-se o método qualitativo 55% (n=6) produções e o ano de maior publicação foi 2016, com 36% (n=4). **Resultados: **Emergiram-se categorias: profissionais de saúde x fadiga por compaixão; consequências da fadiga por compaixão e formas de enfrentamento. Destaca-se que os trabalhadores paliativistas sofrem uma carga de estresse maior por presenciar, diariamente, situações de morte, sofrimento, angústia, tristeza, raiva, indignação e conflitos3. Tendem ainda a vivenciar o esgotamento com frequência, uma vez que atuam diariamente na dor de outrem4. Tais situações expõem os trabalhadores a um alto nível de estresse e esgotamento emocional, assim o profissional não consegue prestar cuidados de qualidade, aos pacientes, aos familiares e nem a si próprio⁵. No entanto, muitos profissionais vivenciam a fadiga sem conhecimento e acaba por distanciar-se do paciente ou tratá-lo com indiferença. **Conclusão:** É preciso que os profissionais estejam saudáveis para exercerem as atividades laborais logo, sugerem-se mais estudos sobre a temática e estratégias de intervenção.


Referências:
1- World Health Organization. National cancer control programmes: policies and managerial guidelines, 2nd ed. Geneva: WHO, 2002. 2- Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm [periódico na internet]. 2008 [acesso em 24 ago 2018]; 17(4): 758-64. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/tce/v17n4/18.pdf> 3- Kovács MJ. Sofrimento da equipe de saúde no contexto hospitalar: cuidando do cuidador profissional. O mundo da saúde [periódico na internet]. 2010 [acesso em 24 ago 2018]; 34(4):420-29. Disponível em: . 5- Gómez-Cantorna C, Clemente M, Bugallo-Carrera C, Gandoy-Crego M. Cuidados paliativos gerontológicos: influencia de las condiciones laborales y burnout en el personal de enfermería. Gerokomos (Madr., Ed. impr.). 2016 set [acesso em 24 ago 2018]; 27(3):91-96. Disponível em: