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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8831983


8831983

O PROTAGONISMO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO AO PACIENTE EM USO DE DISPOSITIVOS DE ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA

Autores:
Vera Lucia Mendes Paula Pessoa|pessoa_vera@hotmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Adjunta|universidade Estadual do Ceará ; Camila Milagros Gómez Lima|pessoa_vera@hotmail.com|enfermeira|especialização|enfermeira Assistencial|hospital Doutor Carlos Alberto Studart Gomes ; Virna Ribeiro Feitosa Cestari|pessoa_vera@hotmail.com|enfermeira|mestrado|não Se Aplica|universidade Estadual do Ceará ; Raquel Sampaio Florêncio|pessoa_vera@hotmail.com|enfermeira|doutorado|enfermeira Assistencial|hospital Doutor Carlos Alberto Studart Gomes ; Adryane Aparecida Camara Cavalcante Lima|pessoa_vera@hotmail.com|aluna de Graduação Em Enfermagem|graduanda|não Se Aplica|universidade Estadual do Ceará ; Maria Gyslane Vasconcelos Sobral|pessoa_vera@hotmail.com|enfermeira|mestrado|enfermeira Assistencial|hospital Doutor Carlos Alberto Studart Gomes

Resumo:
Introdução - A população jovem em decorrência de vários fatores, como a multiplicidade de parcerias sexuais, o uso de álcool e drogas, entre outros é um grupo vulnerável às Infecções Sexualmente Transmissíveis. Objetivo - Discutir a percepção de risco e a vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis de jovens universitários. Metodologia - Estudo descritivo em abordagem qualitativa, realizado no Rio de Janeiro, em uma universidade privada. Participaram 30 universitários, regularmente matriculados, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 29 anos. Empregou-se a técnica do grupo focal realizada em três encontros. Os dados foram analisados com emprego da técnica de análise de conteúdo, com auxílio do software Nvivo 9.0. Foram respeitados todos os procedimentos éticos. Resultados – Os jovens apresentam um comportamento de risco decorrente de práticas sexuais desprotegidas que impactam na sua saúde sexual e podem ocasionar agravos como uma infecção sexualmente transmissível. A sensação de invulnerabilidade pode estar associada a atitudes inconsequentes por acreditarem que são imunes às doenças que só acometem "o outro". Conclusão - A falta de informação favorece a vulnerabilidade individual do grupo. Os universitários demonstraram preocupação em relação ao HIV, mas desconhecem outras infecções. Embora tenham verbalizado preocupação com a saúde sexual os jovens adotam práticas inadequadas e se expõem aos agravos de saúde. Implicações para a Enfermagem: Os enfermeiros devem estar envolvidos com ações de educação em saúde da população jovem, para a prevenção da exposição às IST e redução da vulnerabilidade do grupo.


Referências:
Ayres JRCM et al. O conceito de vulnerabilidade e as práticas de saúde: novas perspectivas e desafios. In: Czeresnia D, Freitas CM (Org.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2003. p.116-138.