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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8728287


8728287

ABORDAGEM EDUCATIVA DO SEXTO SINAL VITAL (OXIMETRIA DE PULSO), NA EVOLUÇÃO DA SÍNDROME TORÁCICA AGUDA NA DOENÇA FALCIFORME

Autores:
Kelly Cristina Freire Doria|kellydoria@yahoo.com.br|estudante de Pós Graduação|especialista|enfermeira|instituto Estadual de Hematologia E Hemoterapia Arthur Siqueira Cavalcante - Hemorio ; Ana Maria Mach Queiroz|mach@hemorio.rj.gov.br|outros Profissionais|especialista|médica|instituto Estadual de Hematologia E Hemoterapia Arthur Siqueira Cavalcante - Hemorio ; Francisco Gleidson de Azevedo Gonçalves|gleydy_fran@hotmail.com|estudante de Pós Graduação|mestre|enfermeiro|instituto Estadual de Hematologia E Hemoterapia Arthur Siqueira Cavalcante - Hemorio

Resumo:
INTRODUÇÃO: A OMS lança o terceiro desafio global de segurança do paciente propondo redução de 50% dos erros de medicamentos nos próximos cinco anos nas instituições de saúde e a equipe de enfermagem têm papel fundamental atuando como a última barreira neste processo.(1,2) OBJETIVO: Identificar o papel da enfermagem na prevenção de incidentes no preparo de medicamentos mediado pelo exercício 6S. MÉTODO: Estudo de Intervenção do tipo Ciclo de Melhoria da Qualidade com abordagem de método misto. Os dados foram coletados entre junho e julho de 2018, em três unidades clínico-cirúrgicas, com 51 participantes. Os dados quantitativos foram mensurados pelo número de acertos na aplicação do exercício 6S e os dados qualitativos por meio de discussões em grupos focais antes e depois da intervenção (simulação com ruído e ambiente desorganizado que evolui para ausência de ruídos e ambiente organizado). Os dados foram analisados por estatística inferencial e análise de conteúdo.  RESULTADOS: O percentual médio de acertos, com a eliminação dos ruídos e a organização do ambiente de trabalho, foi significativamente maior na última etapa do exercício 90(dp 16,93), quando comparado  às demais etapas pelo teste de Dunn com o ajuste de Bonferroni. Foram elencados pelos participantes temas agrupados nas seguintes categorias: banalização da tarefa; bloqueios tecnológicos; sobrecarga de trabalho; falta de padronização do serviço. CONCLUSÕES: A criação de uma zona segura favorece a organização do ambiente de trabalho e potencializa a concentração dos trabalhadores da enfermagem no preparo de medicamentos. CONTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM: O exercício proposto oportunizou à equipe de enfermagem refletir sobre a importância da organização e concentração para desenvolver um processo seguro de preparo de medicamentos.


Referências:
1. World Health Organization. Medication Without Harm - Global Patient Safety Challenge on Medication Safety. Geneva. 2017 mar.Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO. 2. Camerini FG, Colcher AP, Moraes DS, Souza DL, Vasconcelos JR, Neves RO. FATORES DE RISCO PARA OCORRÊNCIA DE ERRO NO PREPARO DE MEDICAMENTOS ENDOVENOSOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Cogitare Enfermagem. 2014 Jun 02; (19 Suppl 2): 368-72.