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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8690894


8690894

Detecção precoce de Fibrilação Atrial de Alta Resposta Ventricular no ECG por acadêmicos e enfermeiros em um hospital de ensino: relato de caso.

Autores:
Yannky Alberto Lopez|yannky12345@outlook.com|estudande de Graduação Em Enfermagem|estudante|relator|faculdade Arthur Sá Earp Neto/fase ; Antônio Henrique Arruda|antoniohenriquearruda@bol.com.br|enfermeiro|especialista Em Cardiologia Pela Universidade Gama Filho, Titulado Em Terapia Intensiva Pela Amib/abenti,professor da Fase E Coordenador de Estágio Supervisionado de Enfermagem da Fase Pe ; Paula Rodrigues dos Santos|paulaposantos@bol.com.br|estudande de Graduação Em Enfermagem|estudante|co-autor|faculdade Arthur Sá Earp Neto / Fase ; Alex Leonardo de Souza|al.souza1994@hotmail.com|enfermeiro|residente de Terapia Intensiva Fase Hac|co-autor|faculdade Arthur Sá Earp Neto / Fase

Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi analisar a constituição do trabalho profissional da enfermeira na Bahia, entre 1925 e 1951. Para isso, realizou-se uma pesquisa exploratória, histórico-documental, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados em cinco acervos públicos e, nesta etapa da pesquisa, construiu-se um _corpus _documental composto por documentos oficiais, discursos de dirigentes de Estado, imagens fotográficas e trabalhos acadêmicos relacionados ao objeto de estudo. Os dados foram analisados à luz do Materialismo Histórico Dialético. Os resultados apontam que a constituição do trabalho profissional da enfermeira na Bahia ocorreu no bojo do aparelho de Estado da saúde, para operacionalizar ações de educação sanitária, visita domiciliar e vigilância higiênica. Com essas práticas, o trabalho da enfermeira era utilizado pelo Estado inequivocamente para difundir os preceitos do higienismo; para fiscalizar _in loco_ os hábitos sociais da população_;_ para servir de elo entre o serviço de saúde e a comunidade; para auxiliar o trabalho homem/médico; e para facilitar o cumprimento das ordens médico-sanitárias. Em razão disso, o trabalho da mulher/enfermeira era fundamental para operacionalizar o controle social pretendido por frações da classe dominante, particularmente da elite médica higienista brasileira. Ressalta-se que no período analisado, o trabalho profissional da enfermeira constituiu-se a partir da divisão sexual, social e técnica do trabalho. Conclui-se que o trabalho da enfermeira foi um dos mecanismos de controle social utilizado pelo Estado para regular e disciplinar a vida da sociedade, consoante o projeto higienista da elite médica brasileira e os interesses político-econômicos da classe social dominante. Nestes termos, o trabalho da enfermeira viabilizou a execução da política estatal de saúde entre os anos 1920 e 1940. Por fim, essa pesquisa explicita a contribuição do trabalho da enfermeira na construção da política estadual de saúde, bem como a relação histórico-crítica do trabalho em enfermagem com o Estado.


Referências:
Mascarenhas NB. Estado, política de saúde e trabalho da enfermeira na Bahia (1925-1951) [Tese]. Salvador (BA): Universidade Federal da Bahia; 2018.