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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8689076


8689076

ELABORAÇÃO DE MATERIAL EDUCATIVO PARA OS INDIVíDUOS COM DIABETES, SEUS FAMILIARES E/OU CUIDADORES: RELATO DE EXPERIENCIA

Autores:
Maria Leoni Valle|maria.valle@pucpr.br|enfermeira|professora Mestre|relatora|pucpr ; Isaac Martins|isaacmartins1985@gmail.com|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|coautor|pucpr ; Rafael Tomasi|rafaeltomasi@yahoo.com.br|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|coautor|pucpr ; Francine Mattei|francine.mattei@pucpr.br|enfermeira|professora Mestre|coautor|pucpr ; Tania Mara da Silva|mara.silva@pucpr.br|enfermeira|professora Mestre|coautor|pucpr

Resumo:
Introdução: Para as crianças, o processo se hospitalização consiste um dos principais fatores contributivos para o aumento da ansiedade, que decorre, principalmente do afastamento da família, dos amigos e da escola, prejudicando o convívio social e influenciando diretamente no processo de recuperação (1). Neste contexto, o cuidado à criança se mostra desafiante e requer dos profissionais, permanente avaliação, tanto nos aspectos fisiológicos, quanto subjetivos da criança. É imprescindível a adoção de estratégias facilitadoras da adaptação da criança à hospitalização, assim, o brincar, constitui-se uma estratégia de cuidado. Objetivo: Este estudo objetivou conhecer a percepção dos acadêmicos de enfermagem no desenvolvimento do projeto de extensão Enfermeiros da Alegria. Método: Pesquisa qualitativa, descritiva, desenvolvida com acadêmicos de enfermagem que participaram do projeto. Os dados foram coletados entre os meses de setembro e novembro de 2016, através de entrevista não-diretiva em grupo, seguindo da análise de conteúdo. Resultados: Para responder aos objetivos do estudo emergiram duas categorias: A percepção dos acadêmicos em relação ao projeto Enfermeiros da Alegria e As potencialidades do projeto para a formação, na perspectiva da integralidade da assistência à criança. Conclusão: Na percepção dos acadêmicos, o brincar desperta a alegria e possibilita o estabelecimento de relações acolhedoras. As atividades não apenas apresentam potencialidade de aproximar e ampliar a relação entre os acadêmicos e os cenários de assistência à criança, mas, sobretudo, tornar o processo de hospitalização menos desgastante, produzindo relações de reciprocidade, diálogo, interação e alegria. A enfermagem necessita resignificar o modo de desenvolver o cuidado à criança, favorecendo a humanização no processo do cuidar.


Referências:
SILVA, M. A importância do brincar para crianças hospitalizada e a brinquedoteca como espaço de humanização. Rev. Cient. Fasete, pg.165-178, 2017.