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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8687983


8687983

CONTROLE DA PRESSÂO ARTERIAL POR HIPERTENSOS NO DOMICÍLIO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Vanessa Tomazetti|vanessatassottit@gmail.com|estudante|estudante de Enfermagem|estudante|universidade Franciscana ; Jessica Morais da Silva Paim|jessicamoraissilva91@gmail.com|estudante|estudante de Enfermagem|estudante|universidade Franciscana ; Keity Laís Siepmann Soccol|keitylais@hotmail.com|professora|doutora Em Enfermagem|professora do Curso de Enfermagem|universidade Franciscana

Resumo:
O reprocessamento de artigos médico-hospitalares comumente é utilizado nos centros de saúde (CS) e infere diretamente na qualidade da assistência prestada, uma vez que realizada de forma incorreta pode vir a acarretar iatrogenias nos pacientes submetidos aos materiais.A pesquisa a seguir tem como objetivo verificar a segurança do paciente atendido na atenção básica em relação aos artigos reprocessados.Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e exploratório, onde buscou-se entrevistar os profissionais atuantes no reprocessamento de artigos de 13 CS de um município paulista, usando um questionário semi-estruturado.Nos resultados encontrados foi possível identificar que ainda existem falhas na atenção primária à saúde.  A maioria dos entrevistados não utilizam os equipamentos de proteção individual adequadamente, como máscara (N=11/84,62%), bota emborrachada (N=12/92,31%). Um achado significante é a não utilização de luvas por um profissional (N=1/7,69%) 3. Quanto à esterilização e armazenamento de artigos críticos reprocessados. Após análise de dados foi destacado que (8/61,5%) dos serviços de esterilização são terceirizados nos CS do Distrito Sul, sendo que (5/38,5%) deles reprocessam em autoclaves nos próprios CS, a terceirização atualmente é algo bastante discutido nas referências referente as vantagens e desvantagens. Em relação ao armazenamento e controle dos produtos armazenados, verifica-se que (4/30%) realizam a inspeção semanalmente, seguida por (3/25%) que não realizam a inspeção, (2/15%) que realizam diariamente e quinzenalmente e (1/8%) que realizam semestral ou anualmente. Concluí-se, que as recomendações não são completamente realizadas se tornando possíveis motivos de uma má qualidade de assistência à população em sua totalidade, prejudicando a eficácia e consequentemente a segurança do paciente na atenção primária. Portanto se faz necessário a capacitação contínua e sistemática, ou seja, educação permanente pois o papel do enfermeiro é de suma importância tendo em vista sua capacidade técnico-científica para melhor gerenciar as condições em questão.


Referências:
1- Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para a SaúdeSOBECC. 7ª edição – 2017. 2- Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002.http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/resol/2002/50_02rdc.pdf 3- Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - RDC nº 15 de 15 de Março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. https://www.google.com.br/search?q=RDC+n%C2%BA+15+de+15+de+Mar%C3%A7o+de+2012&oq=RDC+n%C2%BA+15+de+15+de+Mar%C3%A7o+de+2012&aqs=chrome..69i57.5444j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8