8686041 | DESAFIO ACADÊMICO EM UMA UNIDADE MÉDICO-CIRÚRGICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Dayra Luisa Nunes Musacchio|dayra22@hotmail.com|estudante de Graduação|acadêmica de Enfermagem|estudante|universidade Regional Integrada do Alto Uruguai E das Missões - Uri Campus Santiago ; Claudete Moreschi|clau_moreschi@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Ambiente E Desenvolvimento|docente do Curso de Enfermagem da Uri|universidade Regional Integrada do Alto Uruguai E das Missões - Uri Campus Santiago ; Letícia Martins Machado||enfermeira|mestre Em Enfermagem|docente do Curso de Enfermagem da Uri|universidade Regional Integrada do Alto Uruguai E das Missões - Uri Campus Santiago ; Sandra Ost Rodrigues|sandrinhaost@yahoo.com.br|enfermeira|mestre Em Enfermagem|docente do Curso de Enfermagem da Uri|universidade Regional Integrada do Alto Uruguai E das Missões - Uri Campus Santiago ; Télvio de Almeira Franco|telviodealmeida@hotmil.com|enfermeiro|especialista Em Urgência Emergência E Trauma|docente do Curso de Enfermagem da Uri|universidade Regional Integrada do Alto Uruguai E das Missões - Uri Campus Santiago |
Resumo: **Introdução:** A hanseníase é uma disfunção neurodermatológica de caráter infeccioso, causada pela bactéria _Mycrobacterium leprae_. Caracteriza-se pela alta infectividade e baixa patogenicidade. As ações de prevenção e controle constituem do diagnóstico precoce e tratamento oportunidade, busca ativa e vigilância dos contatos. Dentre essas ações, desde o ano de 2013, ocorre a campana nacional de controle de hanseníase, verminoses e tracoma voltadas aos escolares. **Objetivo:** Relatar as atividades vivenciadas pelos estudantes de enfermagem do projeto pro-hansen no período da campanha nacional contra a hanseníase, verminoses e tracoma. **Metodologia:** Relato de experiência realizado por discentes do curso de enfermagem participantes do projeto de extensão pro-hansen, um projeto de extensão desenvolvido pela Universidade Salvador (UNIFACS) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Salvador (BA) nas escolas municipais da cidade. Foram desenvolvidas atividades educativas com escolares de cinco a quatorze anos de idade sobre a hanseníase, sendo utilizado material disponibilizado pelo Ministério de Saúde, entregando fichas de autoimagens para serem respondidas pelos responsáveis. Essas fichas foram recolhidas após preenchimento dos responsáveis e feitas as triagens para suspeitas de hanseníase. Os escolares que apresentam manchas que não são de nascença no corpo, que não coçam, que são dormentes ou/e se possuem algum familiar eram encaminhados ao serviço de saúde para avaliação pela equipe de saúde. **Resultados e** **discussões:** Durante a campanha a maior dificuldade foi o baixo retorno das fichas de autoimagem dificultando o trabalho de detecção da hanseníase. Outra dificuldade foi a falta disponibilidade e coparticipação por parte dos professores e ausência de alguns alunos** Conclusão:** A campanha mostra-se relevante para operacionalização de ações de prevenção e controle da hanseníase. No entanto, se faz necessário que essas ações se tornem rotina nos serviços de saúde e que seja inclusa nas práticas educativas desenvolvidas com escolares.
Referências: Silva Maria Cristina Dias da, Paz Elisabete Pimenta Araújo. Experiências de cuidado dos enfermeiros às pessoas com hanseníase: contribuições da hermenêutica. Acta paul. enferm. [Internet]. 2017 Ago [citado 2018 Jul 12] ; 30( 4 ): 435-441. Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002017000400435&lng=pt. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201700064. |