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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8684425


8684425

MARX COMO EPISTEMOLOGIA DA TEORIA DE PAULO FREIRE: CONTRIBUIÇÕES PARA UMA EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA NA SAÚDE.

Autores:
Bianca Joana Mattia|biancajm@unochapeco.edu.br|enfermeira|mestrado|discente de Pós-graduação|universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó

Resumo:
**Introdução:** Na perspectiva de produzir/utilizar informações como analisadores dos processos, direcionar/ajustar rumos das práticas, assumindo uma perspectiva pedagógica-emancipatória, evidenciamos a necessidade de articulação em rede no que se refere à assistência pré-natal, contemplando os serviços de saúde no âmbito municipal, (inter)ligando a atenção básica, Hospital Universitário e Maternidade Municipal. Como estratégia de articulação elegemos o plano de parto como ferramenta de orientação/informação e conscientização da gestante quanto à escolha da via de parto. **Objetivo:** Descrever os facilitadores e dificultadores no processo de implantação do plano de parto no município de Uberlândia-MG. **Metodologia:** Foi elaborado um modelo inicial de plano de parto com base na literatura, apresentado e discutido com equipe de profissionais, adequado conforme as sugestões. Concomitante as discussões do processo de implantação do plano de parto estava sendo definida também a vinculação da gestante à maternidade, havendo assim um desdobramento do projeto inicial, sendo, a partir daí, incorporado ao projeto municipal de vinculação da gestante à maternidade, como ferramenta de orientação e estímulo ao parto normal. No sentido de incluir a gestante como sujeito ativo no desenvolvimento deste projeto, foi realizado um estudo piloto de abordagem qualitativa pela técnica de grupo focal sobre a percepção das gestantes e seus acompanhantes quanto ao uso do plano de parto. **Resultados:** Como facilitadores: apoio de alguns gestores e profissionais (médica, psicóloga, enfermeira); dificultadores: não aceitação por parte da chefia de setor e residentes. Na análise das falas das gestantes revelaram sentidos e significados positivos em relação ao plano de parto como ferramenta de orientação. **Conclusão**: Evidenciou-se o poder de provocar discussões e "gerar assunto" que o plano de parto foi capaz de movimentar, no sentindo de produzir mudanças no processo de trabalho para atender um novo perfil de cliente, empoderada e munida de informações/orientações expressas, com novos saberes e novas exigências.


Referências:
Santos Filho SB. Avaliação e humanização em saúde: aproximações metodológicas. 2 ed. Unijuí; 2010. Roza MMR, Barros MEB, Guedes RC, Santos Filho SB. A experiência de um processo de formação articulando humanização e apoio institucional no trabalho em saúde. Interface (Botucatu) [online]. 2014; 18 (Supl 1):1041-1052. Bardin L. Análise de conteúdo. Trad. Luís Antero Reto; Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70; 2011. D´orsi E et al. Desigualdades sociais e satisfação das mulheres com o atendimento ao parto no Brasil: estudo nacional de base hospitalar. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2014; 30 (Supl 1):154-S168. Leal MC, Gama SGN. Nascer no Brasil: Sumário Executivo da Pesquisa. Cadernos de Saúde Pública, 2014; 30(Supl 2014):1-8.