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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8648396


8648396

DIABETES E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM POPULAÇÃO GERAL

Autores:
Giovanna Vallim Jorgetto|giovanna.jorgetto@ig.com.br|enfermeiro|mestre|professor Assistente E Doutoranda|escola Paulista de Enfermagem - Unifesp ; Juliana Vallim Jorgetto|julianavallim@ig.com.br|fisioterapeuta|mestre|professor Assistente|escola Paulista de Enfermagem - Unifesp ; Daniela Silva Oggiam|dsoggiam@gmail.com|fisioterapeuta|mestre|professor Assistente|escola Paulista de Enfermagem - Unifesp ; Marli Gabriel de Melo Almeida|saude@albertina.mg.gov.br|enfermeiro|mestre|professor Assistente|unipinhal ; João Fernando Marcolan|jfmarcolan@uol.com.br|enfermeiro|pós-doutor|professor Associado|escola Paulista de Enfermagem - Unifesp

Resumo:
**INTRODUÇÃO: **O Projeto “REDE SAMPA – Saúde Mental Paulistana”, desenvolvido no município de São Paulo desde 2013, referencia-se nas Políticas Nacional de Educação Permanente em Saúde e de Saúde Mental 1,2 tendo como meta a transformação das práticas profissionais e a consolidação de um modelo de atenção à Saúde Mental e o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). A narrativa coletiva é utilizada como  trabalho de finalização de curso deste projeto. **OBJETIVO: **Descrever a narrativa coletiva como ferramenta de aprendizagem na formação em saúde para trabalhadores da RAPS. **MÉTODO: **Pesquisa descritiva realizada entre 2014 e 2016. **RESULTADOS:** Os cursos de qualificação do Projeto REDE SAMPA foram desenvolvidos em quatro áreas temáticas, modulares e estruturados em encontros presenciais, atividades à distância na plataforma MOODLE® e a apresentação de uma narrativa coletiva como trabalho final.  A Narrativa foi construída a partir de uma pergunta disparadora, que fizesse a intersecção dos conceitos trabalhados, do território enquanto determinante social do sofrimento psíquico e da potência de articulação dos trabalhadores e serviços em rede. Sua utilização possibilitou a utilização de histórias como metodologia de aprendizado e de cuidado em saúde. A perspectiva do trabalho com narrativas de modo coletivo e colaborativo entre os profissionais do mesmo território permitiu a visibilidade do sujeito e evitou a espiral de ação sem reflexão. **CONCLUSÂO: **A narrativa coletiva é ferramenta potente de aprendizagem por possibilitar a sistematização do conhecimento tácito do trabalhador da saúde contribuindo também para organização do trabalho em equipe.  **IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM**: A narrativa coletiva, como um instrumento de aprendizagem e reflexão, revelou-se um processo de interação com o outro que facilita a compreensão do todo, o reconhecimento de limites e readequação de modos de ação.


Referências:
1- Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1996/07 de 20 de agosto de 2007.Dispõe sobre as diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt1996_20_08_2007.html. Acesso em 08 ago 2018. 2- Brasil. Ministério da Saúde.– Lei nº 10.216 de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. 2001. Disponível em: http://cgj.tjrj.jus.br/documents/1017893/1038413/politica-nac-saude-mental.pdf . Acesso em 08 ago 2018.