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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8646571


8646571

RECÉM NASCIDOS MACROSSOMICOS: FATORES CAUSAIS

Autores:
Jhunne da Silva E Silva|jhunne2014@gmail.com|enfermeira|pós-graduanda Em Enfermagem Em Terapia Intensiva|discente|universidade Federal do Pará - Ufpa

Resumo:
**INTRODUÇÃO**: A sífilis é uma IST e está entre os problemas de saúde mais comuns no mundo, que pode ser transmitida ao bebê durante a gestação, resultando na sífilis congênita. No Brasil, o número de diagnósticos de sífilis em gestantes, congênita e adquirida tem aumentado nos últimos cinco anos, devido à ampliação do uso de testes rápidos, redução do uso de preservativo, aprimoramento do sistema de vigilância. Em 2016 foram notificados 37.436 casos de sífilis em gestantes e 20.474 casos de sífilis congênita, sendo que 185 foram óbitos(1). Em Santa Catarina, no ano de 2017, foram notificados 711 casos de sífilis congênita, um aumento de 43,5% em relação aos 496 casos registrados em 2016(2). **OBJETIVO**: Destacar a importância do parceiro no pré-natal para a eliminação da sífilis congênita. **MÉTODOS**: Trata-se de um relato de experiência em consultas de enfermagem de pré-natal e na realização de testes rápidos de HIV, sífilis, HCV e HBV em uma Unidade Básica de Saúde do município de São José-SC. **RESULTADOS**: Em um total de 59 gestantes atendidas de janeiro a setembro de 2018 por uma equipe de Estratégia Saúde da Família, 05 dos 52 parceiros que realizaram a testagem, apresentaram teste rápido reagente para sífilis, ao contrário de suas parceiras gestantes que tiveram resultado não reagente. Dos 05 parceiros que não compareceram para testagem, 02 gestantes apresentam sífilis reagente, porém tardiamente, sendo que uma teve um natimorto por sífilis(3,4). **CONCLUSÃO**: Percebe-se a importância do acompanhamento correto do enfermeiro, mas acima de tudo da presença do parceiro nas consultas de pré-natal, pois além de ser agente promotor de segurança e fator de adesão ao pré-natal, garantirá um diagnóstico precoce da sífilis, manejo clínico adequado e redução da sífilis congênita.


Referências:
1. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Sífilis. Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2017, n. 36, v. 48. 2. Diretoria de Vigilância Epidemiológica Barriga Verde. Informe epidemiológico sobre sífilis congênita em Santa Catarina. Santa Catarina: Ministério da Saúde, DIVE BARRIGA VERDE, Ano XV edição especial. Janeiro 2018. 3. Hensz GS, Gotler CR, Salvadori M. A inclusão paterna durante o pré-natal. Ver Enferm Atenção Saúde. Jan/Jun 2017; 6(1):52-66. 4. Ferreira IS, Fernandes AFC, Lô KKR, Melo TP, Gomes AMF, Andrade IS. Percepções de gestantes acerca da atuação dos parceiros nas consultas de pré-natal. Rev Rene. 2016 maio-jun; 17(3):318-23.