8619757 | GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: ESTUDO DE TENDÊNCIA NO ESTADO DO PARANÁ | Autores: Kelly Holanda Prezotto|kelly.prezotto@uenp.edu.br|enfermeira|mestre|estudante de Pós Graduação|universidade Estadual de Maringá ; Lucas de Oliveira Araújo|lucasaraujo@uenp.edu.br|enfermeiro|mestre|professor|universidade Estadual do Norte do Paraná ; Emiliana Cristina Melo|ecmelo@uenp.edu.br|enfermeira|doutora|professora|universidade Estadual do Norte do Paraná ; Rosana Rosseto de Oliveira|rosanarosseto@gmail.com|enfermeira|doutora|professora|universidade Estadual de Maringá ; Roberta Salles Messa|robertamessa@uenp.edu.br|enfermeira|especialista|enfermeira|universidade Estadual do Norte do Paraná ; Carlos Alexandre Molena Fernandes|carlosmolena126@gmail.com|educador Físico|doutor|professor|universidade Estadual de Maringá |
Resumo: **Introdução: **A diarreia é frequente entre crianças menores de cinco anos de idade e pode estar associada às habilidades/comportamentos maternos(¹,²). Logo, é fundamental o empoderamento das mães para que elas se sintam confiantes em prevenir a diarreia em seus filhos(³). **Objetivo:** Avaliar a autoeficácia materna para prevenção da diarreia infantil, antes e após aplicação de vídeo e cartilha educativos. **Metodologia:** Pesquisa quase-experimental, desenvolvida numa unidade de saúde de Fortaleza, Ceará, Brasil, com grupo único de 60 mães de crianças menores de cinco anos. Coletou-se os dados em dois momentos: no primeiro, na própria unidade, foi aplicado um formulário sobre condições socioeconômicas/sanitárias, a Escala de Autoeficácia Materna para Prevenção da Diarreia Infantil e uma intervenção educativa combinada, contendo duas tecnologias: o vídeo “Diarreia Infantil: você é capaz de prevenir” e a cartilha “Você é capaz de prevenir a diarreia no seu filho!”; e no segundo momento, um mês depois da intervenção, por telefone, aplicou-se a escala. Ressalta-se que no segundo momento houve uma perda de 08 mães, restando 52 participantes. Houve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. **Resultados:** As mães tinham entre 30 a 35 anos (58,3%), ensino médio completo (48,3%), companheiro (86,7%), renda familiar de um salário mínimo (41,4%), residiam em casa com reboco (93,1%) e piso de cerâmica (74,1%). Observou-se que antes da aplicação da intervenção educativa combinada, de 60 mães, 35 (58,3%) delas possuíram autoeficácia moderada para a prevenção da diarreia infantil e 25 (41,7%), elevada; e após a intervenção, de 52 participantes, 07 (13,5%) desempenharam autoeficácia moderada e 45 (86,5%), elevada. **Conclusão:** O vídeo e a cartilha aumentaram a autoeficácia materna para prevenção da diarreia infantil. **Contribuições ou implicações para a enfermagem:** As tecnologias educativas citadas podem ser utilizadas por profissionais de saúde para tornar confiantes os cuidadores de crianças para prevenirem a diarreia infantil.
Referências: 1. Odetovin BW, Hofmann J, Aboderin AO, Okeke IN. Diarrhoeagenic Escherichia coli in motherchild Pairs in Ile-Ife, South Western Nigeria. BMC Infectious Diseases. 2016; 16(28). doi 10.1186/s12879-016-1365-x1.
2. Escobar AL, Coimbra Jr CEA, Welch JR, Horta BL., Santos RV, Cardoso AM. Diarrhea and health inequity among indigenous children in Brazil: results from the First National Survey of Indigenous People’s Health and Nutrition. BMC Public Health. 2015; 15(191). doi 10.1186/s12889-015-1534-7.
3. Abdinia B. Knowledge and Practice of Mothers in the Management of Children’s Diarrhea, in Northwest, IranArch Pediatr, Infect Dis. 2014; 2(2): e17581. doi: 10.5812/pedinfect.17581. |