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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8616091


8616091

Obesidade em crianças de 5 a 11 anos em Escolas Municipais no Oeste do Paraná

Autores:
Letícia da Silva Schran|le_schran@hotmail.com|enfermeira|pós-graduanda No Programa de Residência Em Gerenciamento de Enfermagem Em Clínica Médica E Cirúrgica da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (unioeste). Cascavel, Paraná, Brasil.|enfermeira Resi ; Letícia Katiane Martins|leticiakmartins2@gmail.com|enfermeira|pós-graduanda No Programa de Residência Em Gerenciamento de Enfermagem Em Clínica Médica E Cirúrgica da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (unioeste). Cascavel, Paraná, Brasil.|enfermeira ; Maria de Fátima de Oliveira Munhak||bióloga|mestranda Pelo Programa de Mestrado Em Biociências E Saúde da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus Cascavel-pr.|bióloga|universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste ; Sabrina Grassiolli||bióloga|professora-orientadora do Programa de Pós Graduação Em Biociências E Saúde da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (unioeste), Campus Cascavel - Pr|bióloga|universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste

Resumo:
**Introdução:** O enfermeiro tem reconhecimento mundial na mudança do modelo de assistência ao parto, resgatando o nascimento como um processo natural, na qual os sentimentos e preocupações da parturiente devem ser respeitados. Nesta perspectiva surge a preocupação com a formação acadêmica dos futuros enfermeiros. Entende-se que, a forma como o profissional percebe o processo de nascimento pode influenciar a assistência. O medo e a interpretação desse período como sofrimento e dor podem estimular intervenções desnecessárias no intuito de abreviar vivências consideradas negativas**. Objetivo:** avaliar o medo do parto em graduandos de enfermagem. **Método:** Estudo descritivo, transversal, realizado em universidades pública e privada do interior do estado de São Paulo. Os dados foram coletados de fevereiro a junho de 2018, fora do período de atividades letivas. Foram incluídos no estudo homens e mulheres que não são pais ou não estavam experimentando a gravidez. Para avaliar o medo foi aplicada a Escala de Medo do Parto antes da Gravidez (EMP). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu, parecer nº 2.428.902. **Resultados:** Participaram 146 graduandos de enfermagem com idade média de 21 anos, 86% mulheres, 45% com parceiros,  renda familiar entre 3 a 4 salários mínimos, 63 % já tinham cursado as disciplinas voltadas a saúde da mulher. A pontuação mediana foi semelhante entre as instituições, 35 na universidade pública e 36 na privada. **Conclusão:** Foi possível constatar altas pontuações obtidas, evidenciando intenso medo do parto entre graduandos de enfermagem. Implicações para a enfermagem: a avaliação do medo do parto durante a formação pode permitir ao facilitador da aprendizagem um diagnóstico precoce e a possibilidade de estratégias e intervenções que favoreçam o entendimento do parto como processo natural e fisiológico.


Referências:
1-Sanfelice CFO, Abbud FSF, Pregnolatto OS, Silva MG, Shimo AKK. Do parto institucionalizado ao parto domiciliar. Rev. Rene [Internet]. 2014; [cited 2018 jul. 23];15(2): 362-370. Available from: DOI: 10.15253/2175-6783.2014000200022 2- Stoll K., Hauck Y., Downe S., Edmonds J., Mechthild MG., Malott A., et al. Cross-cultural development and psychometric evaluation of a measure to assess fear of childbirth prior to pregnancy. Rev. Sexual & Reproductive Healthcare [Internet]. 2016; [cited 2018 jul. 23]; 8: 49–54. Available from: http://dx.doi.org/10.1016/j.srhc.2016.02.004